São Paulo – Os professores da rede estadual do Rio de Janeiro decidiram suspender a greve iniciada há 66 dias. A decisão veio em assembleia nesta sexta-feira (12), que também debateu a a elaboração de um calendário de mobilização para o acompanhamento dos projetos propostos pelo governo estadual. Na última quinta, a Assembleia Legislativa aprovou reajuste de 5% no salário da categoria, superior aos 3,5% propostos anteriormente pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O aumento, extensivo a aposentados e pensionistas, também contempla a antecipação da incorporação da parcela de 2012 para este ano, e de 2014 para 2013 do programa Nova Escola, que passará a fazer parte do salário-base da categoria. Os funcionários administrativos conquistaram a incorporação total do programa, além do descongelamento do Plano de Carreira e 8% entre os níveis. Os animadores culturais tiveram 14% nos vencimentos. A lei aprovada segue para sanção de Cabral.

O presidente da Assembleia, deputado Paulo Melo (PMDB), alertou o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ) que os valores dos salários com a aplicação dos índices de reajuste e incorporação do Nova Escola divulgados nas tabelas publicadas no Diário Oficial desta sexta estão equivocados. “Nas tabelas com os valores referentes aos anos de 2012 e 2013 serão acrescidos o reajuste de 5%, concedido em 2011. A publicação das novas tabelas, com os índices corretos, será feita no início da próxima semana”, garantiu Melo.

O novos vencimentos básicos serão implementados a partir de 1º de setembro.