Trabalhadores em urbanização de Curitiba aprovam proposta salarial e cancelam greve

Categoria terá redução no desconto do vale-transporte e aumento no valor do vale-refeição, da cesta básica e do auxílio creche. Durante a campanha salarial, foram denunciadas más condições de trabalho

Dos trabalhadores reunidos em assembleia, 65% aprovaram propostas do setor patronal (Foto: Vanda Moraes/SindiUrbano)

São Paulo – Após iminência de greve para esta terça-feira (12), os trabalhadores em urbanização do Paraná decidiram, em assembleia, aceitar contraproposta salarial feita pela Urbs. A empresa vinculada à prefeitura de Curitiba é responsável pela infraestrutura e gerenciamento do transporte coletivo da cidade. A categoria aprovou o aumento de 6,5%, que representa aumento de 0,2%  acima da inflação. O acordo será assinado ainda nesta semana.

Em negociação desde abril, o Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná (SindiUrbano-PR) e a Urbs chegaram a um acordo sobre outras cláusulas econômicas, como redução no desconto do vale-transporte de 5% para 2,5%, aumento no valor do vale-refeição de R$ 440 para R$ 500; da cesta básica, de R$ 113 para R$ 165; e de auxílio creche, de R$ 120 para R$ 130. 

Caso a greve fosse deflagrada, seriam comprometidos serviços como de transporte coletivo, manutenção de equipamentos urbanos – como pavimentação, saneamento e iluminação – e gerenciamento do sistema de tráfego.

Durante a campanha salarial, os trabalhadores denunciaram condições precárias de trabalho, como uso de uniformes rasgados e sem condições adequadas. Considerado equipamento de segurança, o uniforme é garantido pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Segundo o SindiUrbano, a Urbs justifica que as licitações para a compra de novos uniformes seriam demoradas, apesar do compromisso de fornecê-los aos trabalhadores da área operacional duas vezes ao ano.

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