Greve atinge todas as linhas de trens da Grande São Paulo

Estação da CPTM fechada pelo movimento grevista dos ferroviários de São Paulo (Foto: ©Nelson Antoine/Folhapress) São Paulo – Depois de funcionar parcialmente na quarta-feria (1º), o serviço de trem metropolitano […]

Estação da CPTM fechada pelo movimento grevista dos ferroviários de São Paulo (Foto: ©Nelson Antoine/Folhapress)

São Paulo – Depois de funcionar parcialmente na quarta-feria (1º), o serviço de trem metropolitano que atende a cidade de São Paulo e 22 municípios foi totalmente paralisado na manhã de hoje (2). Em assembleias no fim do primeiro dia do movimento grevista, os trabalhadores dos trens metropolitanos decidiram paralisar todas as linhas de trens, que atendem cerca de 2,4 milhões de passageiros por dia.

 

 

Por causa da greve, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) acionou o Plano de Apoio à Empresa em Situação de Emergência (Paese), ampliando o número de ônibus em operações.

Os trabalhadores pedem um aumento real de 5%, além de vale refeição de R$ 19 por dia e implantação de um novo plano de carreira. A CPTM ofereceu reajuste de 3,27% e vale refeição de R$ 17 por dia.

Numa reunião com os sindicatos e a companhia na sede do TRT paulistano, nesta manhã de quinta, a CPTM concordou em aumentar o valor do vale-refeição, mas não houve acordo sobre o índice de reajuste.

Estão em greve os ferroviários ligados ao Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias de São Paulo, ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana e ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil.

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, que representa cerca de 200 engenheiros que trabalham na CPTM, informou que está em campanha salarial, mas não aderiu à greve.

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