Trabalhadores da saúde em SP mantêm estado de greve

Os trabalhadores da saúde do estado de São Paulo decidiram manter o estado de greve iniciado na primeira semana de março. Em assembleia nesta quarta-feira (31), a decisão foi por […]

Os trabalhadores da saúde do estado de São Paulo decidiram manter o estado de greve iniciado na primeira semana de março. Em assembleia nesta quarta-feira (31), a decisão foi por garantir a manutenção do movimento até que as negociações com o governo estadual sejam oficialmente abertas.

Durante reunião nesta manhã, o coordenador de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde, Paulo Seixas, comprometeu-se apenas a apresentar uma proposta na próxima semana. Os trabalhadores, que já chegaram a paralisar os serviços durante 48 horas como forma de advertência, marcaram para 7 de abril uma nova assembleia.

A principal reivindicação da categoria diz respeito ao projeto de lei que regulamentava o aumento da categoria deveria ter sido encaminhado à Assembleia Legislativa, porém permanece parado na Comissão de Política Salarial do governo. O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde) pede também aumento salarial, reestruturação dos planos de carreira, aumento do vale-refeição para R$ 14. Além disso, o movimento grevista se opõe à terceirização do setor por meio da transferência da gestão de unidades para organizações sociais.

Depois da assembleia, os trabalhadores uniram-se ao “bota-fora” para o governador de São Paulo, José Serra, que vai disputar a Presidência da República nas eleições de outubro e, cumprindo a exigência da legislação eleitoral, deixa o cargo.