Com salários atrasados, trabalhadores no setor de assistência social ameaçam entrar em greve

Segundo o sindicato da categoria, funcionários não receberam o pagamento de janeiro e fevereiro, além de férias

Os trabalhadores no setor de assistência social de São Paulo decretaram estado de greve em assembleia geral realizada na terça-feira (2). A categoria reúne assistentes sociais, educadores, técnicos especializados, profissionais auxiliares, orientadores sócioeducativos, agentes de proteção, auxiliares de cozinha, zeladores e vigias que trabalham em ONGs, albergues, abrigos e Centros de Referência de Ação da Família conveniados à prefeitura de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), os trabalhadores estão sem receber os salários de janeiro e fevereiro, além de férias.

“A prefeitura alega que o sistema de repasse dos pagamentos às ONGs está com problema. São serviços essenciais e precisamos chegar a um acordo. Esse problema ocorreu no início de 2009. Em junho e julho, também tivemos bloqueio nos salários, e voltou a acontecer em outubro. Das outras vezes, o repasse só demorava a ser feito, mas agora, desde dezembro, não pagam nada”, afirmou Maria Gusmão Pereira, presidente do Sitraemfa, ao Diário do Grande ABC.

Nova assembleia está marcada para o dia 12, quando os trabalhadores podem decidir por paralisação geral, que atingiria mais de 500 entidades.

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