Bancários enviam doações às vítimas de enchentes de São Luiz do Paraitinga e da capital paulista

São Luiz do Paraitinga, inundada na virada do ano e destruída pela força das águas (Foto: Mauricio Morais/Seeb) As doações dos bancários de São Paulo, Osasco e região às vítimas […]

São Luiz do Paraitinga, inundada na virada do ano e destruída pela força das águas (Foto: Mauricio Morais/Seeb)

As doações dos bancários de São Paulo, Osasco e região às vítimas de enchentes de São Luiz do Paraitinga chegaram ao município, no sábado (17). Um caminhão saiu logo pela manhã da Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo (SP), com 1.500 quilos de alimentos, material de limpeza, roupas e água para a população desabrigada de São Luiz, a 184 km da capital paulista.

Outro caminhão, com 70 cestas básicas, 4.200 fraldas, 400 garrafas de 1,5 litros de água, roupas, sapatos e produtos de limpeza seguiu para a Vila Itaim, bairro do extremo leste de São Paulo, alagado há mais de 40 dias.

Para Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, a solidariedade dos bancários e da classe trabalhadora em geral é essencial para a reconstrução da cidade. “A ajuda [dos trabalhadores] foi a melhor ação solidária que essas pessoas poderiam receber neste momento. Estão todos de parabéns pelo ato de cidadania e as doações devem continuar. A destruição é muito grande, bem maior do que pode ser visto pela televisão”, afirma. 

Na cidade histórica de São Luiz foram montados pontos de apoio à população desabrigada. Um deles funciona na casa do ex-bancário Vilson Aparecido Pereira. “O trabalho da categoria foi fundamental na mobilização imediata para ajudar as vítimas. Existe uma tristeza muito grande, as pessoas estão abaladas psicologicamente e precisam de apoio para se reintegrar à sociedade”, diz.

Doações Vila Itaim

Segundo Pereira, bairros preservados como Santa Terezinha, Alto do Cruzeiro e São Benedito, que ficam em locais mais altos, abrigam famílias inteiras. No São Benedito, containers de bancos, lojas e um posto do Poupatempo foram instalados para atender a população. “O processo de limpeza e higienização [de imóveis e das ruas] é demorado. Por isso precisamos de mais doações de material de limpeza”, diz Pereia, que pede também que mais alimentos sejam doados.

Na capital

Há bairros alagados, desde dezembro, da zona leste de São Paulo que sofrem com uma espécie de lama podre nas ruas. A ação dos bancários nesses locais emocionou Renê dos Santos, uma das organizadoras da lista com as necessidades dos moradores da Vila Itaim.

“Nestas semanas não recebemos nenhum tipo de doação e fiquei radiante de felicidade vendo as cestas básicas, todas organizadas. Ninguém ficou horas em filas. Todos esperaram sentados no salão da igreja, aguardando seus mantimentos”, conta, lembrando que foi importante também as mães da região terem recebido uma grande quantidade de fraldas. As doações foram distribuídas a 60 famílias.  

Com informações do Sindicato dos Bancários

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