Trabalhadores da Volvo em Curitiba entram em greve

Ainda acontecem audiências de conciliação e assembleias na porta das fábricas nesta terça e quarta-feira

Curitiba – Os 2,6 mil trabalhadores da Volvo, em Curitiba, entraram em greve nessa terça-feira (15) após rejeitar, em assembleia, a proposta da empresa apresentada ao Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC).

A Volvo ofereceu 6,53% de reajuste salarial (2% de aumento real + 4,44% de reposição de 100% do INPC) e abono de R$ 2 mil em setembro. Os trabalhadores consideraram a proposta insuficiente e decidiram continuar em greve. Os metalúrgicos  reivindicam aumento salarial de, no mínimo, 8% já em setembro (3% de aumento real + 4,44% do INPC), além do abono de R$ 2 mil também para este mês.

De acordo com o sindicato, a montadora também não concordou em reajustar o vale-mercado (adicional dado pela empresa, por meio de cartão, para compras em supermercados) que está congelado há 13 anos em R$ 60.

Além da Volvo, 8,5 mil metalúrgicos da Volkswagen-Audi e da Renault-Nissam, das fábricas de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, também estão em greve. A Volks completa hoje dez dias de paralisação e a Renault-Nissam, oito dias. Em função dos dias parados, as duas montadoras deixaram de produzir 14.360 automóveis.

Nesta terça-feira (15) ainda serão realizadas novas audiências de conciliação entre o SMC e as montadoras no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na quarta-feira (16) ocorrem novas assembleias na porta das fábricas.

Fonte: Agência Brasil

 

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