Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil receberam nesta segunda-feira (17), do Comando Nacional dos Bancários, em Brasília, as pautas específicas de reivindicações dos trabalhadores. Alguns pontos da negociação com os bancos públicos é feita em mesa separada dos privados.

Um dos pontos considerados como mais importantes pela categoria envolve os planos de carreira das instituições. Enquanto os funcionários da Caixa se voltam a um novo Plano de Cargos Comissionados (PCC) – já que o de Cargos e Salários foi garantido em 2008 – os do Banco do Brasil reivindicam por a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

“Esse é o momento de intensificar a mobilização dos trabalhadores de BB e Caixa para pressionar os dois bancos e alcançar novas conquistas”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Só conseguiremos uma campanha vitoriosa com a participação de todos os bancários”, destaca.

Na pauta apresentada à direção do Banco do Brasil, além do PCCS, os trabalhadores demandam o fim da lateralidade e a volta do pagamento de substituições, o fim do voto de Minerva na Previ e o fim do assédio moral.

Entre as principais demandas dos trabalhadores na Caixa, junto do PCC com critérios claros e democráticos para a progressão na carreira e com a devida valorização das funções, constam: isonomia de direitos entre novos e antigos empregados; ampliação dos direitos dos aposentados; contratação de novos trabalhadores; melhoria das condições de trabalho; respeito à jornada de seis horas e democratização da gestão.

Pauta geral

Em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários realiza a primeira rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sobre a pauta geral de reivindicações de toda a categoria, nesta terça-feira (18).

Os bancários reivindicam reajuste de 10% (reposição da inflação mais aumento real), PLR de três salários mais R$ 3.850, valorização dos pisos salariais, cesta-alimentação de R$ 465, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, dentre outras demandas.