Greve no INSS alcança 16 estados mais DF

Paralisação chega a seu segundo dia. servidores reivindicam elaboração de um plano de carreira e a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários. Eles também combatem a proposta de redefinição de jornada de trabalho

A greve dos trabalhadores do INSS entra no segundo dia e atinge 16 Estados mais o Distrito Federal. A informação é da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social. Os peritos médicos continuam a  atender normalmente, uma vez que estes trabalhadores não tomam parte no movimento. 

Adeririam à paralisação os trabalhadores do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Piauí, Espírito Santos, Rio de Janeiro, Ceará, Pará, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe, Amazonas e São Paulo. O Brasil tem hoje entre 20 mil e 25 mil servidores na Previdência Social.

Sobre a adesão ao movimento em São Paulo, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (Sinsprev-SP), das 48 agências da capital, 27 aderiram parcial ou integralmente à paralisação. No interior, das 132 agências, 27 teriam aderido. 

Para impedir o movimento, o Superior Tribunal de Justiça  concedeu liminar que considerou a proposta de paralisação precipitada e ilegal.
A Federação já encaminhou recurso. 

O Sinsprev-SP recomenda aos segurados com atendimento já marcado a ligarem para o telefone 135 antes de saírem de casa. Caso não ocorra o atendimento, será necessário agendar um novo horário. O sindicato também presta informações sobre atendimento aos segurados pelo telefone (11) 3352.4344. Para as pessoas que tinham um atendimento agendado em um posto com greve deve ter o pedido remarcado no INSS. 

As principais reivindicações dos servidores são a elaboração de um plano de carreira e a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários. Na avaliação do sindicato, a convocação de 2 mil trabalhadores aprovados no último concurso, é necessária para melhorar as condições de trabalho e evitar o aumento de 30 para 40 horas semanais de trabalho e a redução de 25% do salário para quem optar pela jornada de 30 horas por semana.

Na próxima sexta-feira os sindicatos de trabalhadores na previdência social de todo o Brasil fazem assembléias de avaliação da greve. Os resultados serão debatidos em uma plenária nacional.

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