Greve dos trabalhadores da USP entra no 23º dia

Professores e estudantes também discutem paralisações

Os trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP) fizeram, na manhã de quarta-feira (27), assembléia geral e decidiram dar continuidade à greve que já dura 23 dias. Segundo o diretor de base do Sindicato, Magno de Carvalho, os cerca de mil trabalhadores do campus de Piracicaba também aderiram ao movimento. Além deles os funcionários da USP de Ribeirão preto e São Carlos também permanecem em greve.

Com a greve, está suspenso o funcionamento de diversos prédios do campus de São Paulo, entre eles o da reitoria. A readmissão de um diretor do sindicato, dispensado após a greve de 2007, o cancelamento de processos contra diretores e estudantes e a instalação de uma Estatuinte Livre e Soberana estão entre as principais reivindicações.

Os docentes fizeram também assembléia e decidiram por uma nova paralisação no dia 2 de junho. A finalidade é pressionar o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas a reabrir as negociações salariais suspensas na terça-feira passada.

De acordo com Marcos Magalhães, diretor da Associação dos Docentes da USP (Adusp), a categoria fará um debate e uma nova assembléia no dia da paralisação e decidirão se os professores entram em greve por tempo indeterminado. Entre as reivindicações apontadas pela Adusp estão 10% de reposição salarial mais a inflação dos últimos 12 meses.

Os estudantes também realizam assembléia nesta quinta-feira (28). Na última eles decidiram por um indicativo de greve. 
Eles reivindicam mais verbas para a universidade e o fim da repressão desencadeada após a greve de 2007.

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