Desemprego fica estável nas regiões metropolitanas

Nos meses anteriores, Dieese apontava redução do nível de emprego. Em abril, nas seis áreas pesquisadas, a desocupação ficou em 15,3%

Depois de três meses de elevação, a taxa de desemprego permaneceu praticamente estável no mês de abril. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou o desemprego em 15,3%, dois décimos de ponto percentual acima da taxa de março e três acima do mesmo período de 2008. O levantamento é realizada em cinco regiões metropolitanas (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre) e no Distrito Federal.

Apesar do indicador poder ser positivo, isso representa 3 milhões pessoas sem vaga no mercado de trabalho, 69 mil a mais do que em março. Foram gerados 52 mil postos, o que foi insuficiente para absorver o ingresso de 112 mil pessoas na população economicamente ativa, que alcançou 20 milhões nas cidades analisadas. A Indústria mostrou fechou 53 mil postos. Os Serviços cresceram 303 mil vagas e a Construção Civil, 117 mil, incremento de 3,3%.

Em Fortaleza também foi realizado o levantamento, a parte da PED Metropolitana, porque há dados apenas desde dezembro de 2008. A taxa de desemprego na região é de 12,6%, o que equivale a 210 mil pessoas. 

O rendimento médio real dos ocupados teve decréscimo de 0,8%, com seu valor ficando em R$ 1.203, enquanto o salário médio real recuou 0,3%, correspondendo a R$ 1.272.  Em 12 meses, o aumento no rendimento no conjunto de regiões foi de 1,4%.

Regiões

Recife permanece com o maior índice de desemprego, 20,7%, seguida por Salvador, com 20,5%. Em ambas, houve aumento de 2% enter março e abril. Porto Alegre teve o maior incremento da taxa, 3,4%, alcançando 12,1%. Considerando os últimos 12 meses, Distrito Federal, Belo Horizonte e Salvador tem indicadores melhores do que há um ano, enquanto Porto Alegre, Recife e São Paulo tiveram elevação do desemprego.

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