Greve de bancários para 7,9 mil agências, segundo sindicatos

Sem novas propostas dos bancos, trabalhadores mantêm mobilização

São Paulo – No sétimo dia de greve nacional dos bancários, a paralisação alcançou 7.950 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Segundo os sindicalistas, os bancos não apresentaram novas propostas oficialmente, e não há novas rodadas de negociação marcadas.

A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 8% para salários e outros direitos foi rejeitada por representar 0,56% de aumento real (acima da inflação). A greve foi iniciada no dia 27 de setembro. Para esta quarta-feira (5), nova assembleia está programada para São Paulo

O Comando Nacional dos Bancários, responsável pela coordenação da campanha, afirma manter disposição ao diálogo, mas, enquanto não há manifestação por parte dos bancos, a recomendação é de intensificar a mobilização de trabalhadores. A última nota emitida pela Fenaban data de 29 de setembro. No texto, a entidade sustenta ter apresentado duas propostas e manter abertura para negociar.

A reivindicação dos trabalhadores é de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade de mão de obra, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem prejuízo para as condições de trabalho da categoria.

 

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