Propaganda na TV sobre divisão do Pará termina nesta quarta

São Paulo – A cinco dias da do plebiscito que decide sobre a divisão do Pará, termina nesta quarta-feira (7) a propaganda gratuita no rádio e na televisão com a […]

São Paulo – A cinco dias da do plebiscito que decide sobre a divisão do Pará, termina nesta quarta-feira (7) a propaganda gratuita no rádio e na televisão com a divulgação de programas com conteúdos favoráveis e contrários à divisão do estado, que criará Tapajós e Carajás, além da manutenção do Pará. Para o plebiscito, que será realizado no domingo (11), o voto é obrigatório para quem tem título de eleitor naquele estado.

 

A propaganda gratuita começou em 11 de novembro e ficou restrita ao estado diretamente afetado pela possível divisão. Ela foi transmitida pelas emissoras de rádio, inclusive as comunitárias, televisão e pelos canais por assinatura sob a responsabilidade das câmaras municipais.

Segundo o jornal Diário do Pará , enquanto na capital, Belém, vozes contrárias à separação predominam, no sul e no oeste do Estado, onde podem ser criados respectivamente os estados de Carajás e Tapajós, muitos defendem o desmembramento. De acordo com pesquisa do Instituto Datafolha divulgada em 25 de novembro, mais de 60% dos moradores do Pará rejeitam a divisão.

Os paraenses deverão responder a uma única pergunta, se aceitam ou não a divisão do território em três unidades da federação. Se a divisão fosse aprovada pelos eleitores e confirmada pelo Congresso Nacional, Carajás ficaria com as regiões sul e sudeste do atual Pará, com 1,6 milhão de habitantes. Tapajós, a oeste, ficaria com 1,3 milhões de pessoas. O restante permaneceria sendo nomeada como Pará, com 4,5 milhões de habitantes.

O jurista Dalmo Dallari, em entrevista à Rede Brasil Atual, em julho, posicionou-se contrário à questão de o plebiscito ser realizado apenas no estado do Pará. Segundo ele, os brasileiros de todas as partes são pessoas diretamente interessadas no tema, já que o desmembramento terá impactos econômicos, custeados com recursos da União. Ademais, Dallaria argumenta que, com novos estados, a representatividade no Congresso Nacional será mudada.

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