Permanência de Luiz Sérgio é a opção mais forte, diz Vice-Presidência

Assessoria do ministro também nega mudanças. Apesar disso, petistas movimentaram-se no cargo

Luiz Sérgio criticou especulações sobre sua saída da Secretaria de Relações Institucionais (Foto: Antonio Cruz\ Agência Brasil)

São Paulo – Mesmo com a movimentação de lideranças do PT para a substituição do ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o Palácio do Planalto emite sinais no sentido de manter o atual titular da pasta no cargo. Segundo a assessoria da vice-presidência da República, não procede a informação de que Michel Temer teria afirmado que Luiz Sérgio sairia, como divulgado na imprensa.

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A Vice-presidência assegura que houve uma conversa na quinta-feira (9) entre a presidenta Dilma Rousseff e os principais nomes do Executivo. No encontro, debateu-se a articulação politica. Assessores confirmaram que “o cenário principal foi a própria permanência do atual ministro Luiz Sérgio”.

A Secretaria de Relações Institucionais também negou a troca de ministros e disse que Luis Sérgio está cumprindo as agendas normalmente. A exemplo do que ocorreu na quinta-feira (9), a assessoria de imprensa voltou a descartar mudanças no ministério ou a substituição de Luiz Sérgio.

O grupo de petistas paulistas, encabeçados pelos deputados Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, e João Paulo Cunha fizeram uma peregrinação na quinta-feira pelo Senado. Em encontros com o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), o presidente da Casa, José Sarney (AP) e o líder petista, Humberto Costa (PE), eles articularam o nome de Vaccarezza para substituir Luiz Sérgio.

O ministro das Relações Institucionais tem sua atuação questionada por parlamentares da base aliada. Ele sofria críticas por mostrar-se com pouco poder para negociar com os congressistas. Seu cargo é responsável pela articulação política junto ao Legislativo, porém, ele construiu uma imagem de ministro fraco e sem capacidade de levar adiante as demandas recebidas. Apesar disso, o apoio da presidenta Dilma e mesmo do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, são afirmados oficialmente.

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