“Não tem negócio de pátria. São contra a soberania, o desenvolvimento e a favor de seu enriquecimento”, afirma Pinheiro Guimarães. “Basta ver como são 'pobres' os economistas que participaram do governo FHC'

Diplomata critica sistema de imposto condescendente com grandes fortunas, diz que o rigor do ajuste afasta o PT de sua base social e vê a mídia em plena caça de Lula para impedir seu retorno

O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães considera importante o Brasil ter assento no Conselho de Segurança da ONU. O diplomata frisa que a Amazônia pode ser usada como argumento para a ruptura de paz firmada em acordos internacionais, que poderá ser usado num momento em que os países desenvolvidos considerarem conveniente. A afirmação foi dada durante gravação do primeiro programa 'Entrevista Coletiva', da TV dos Trabalhadores - TVT, que deve estrear em breve. Ele exerceu o cargo de Secretário-Geral das Relações Exteriores do Itamaraty e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, no governo Lula. Em seguida foi o Alto Representante-Geral do Mercosul, cargo criado na Cúpula de Foz do Iguaçu. Participaram da entrevista jornalistas de coletivos de mídias progressistas: Altamiro Borges, o Miro, do Barão de Itararé, Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, Manu Thomaziello, da União Estadual dos Estudantes, Marco Aurélio Mello, da TVT, Rodrigo Vianna, do blog Escrevinhador com mediação de Laura Capriglione, do coletivo Jornalistas Livres. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Jornalistas Livres.

Brasil e Estônia são os únicos países que não taxam milionários, afirma o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, durante gravação do primeiro programa 'Entrevista Coletiva', da TV dos Trabalhadores - TVT, que deve estrear em breve. O diplomata fez uma análise da conjuntura política econômica do país e criticou o ajuste fiscal. Para Samuel esse ajuste mina as bases do Partido dos Trabalhadores. Ele exerceu o cargo de Secretário-Geral das Relações Exteriores do Itamaraty e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, no governo Lula. Em seguida foi o Alto Representante-Geral do Mercosul, cargo criado na Cúpula de Foz do Iguaçu. Participaram da entrevista jornalistas de coletivos de mídias progressistas: Altamiro Borges, o Miro, do Barão de Itararé, Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, Manu Thomaziello, da União Estadual dos Estudantes, Marco Aurélio Mello, da TVT, Rodrigo Vianna, do blog Escrevinhador com mediação de Laura Capriglione, do coletivo Jornalistas Livres. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Jornalistas Livres.

A classe média paga mais impostos que as pessoas mais ricas do Brasil, isentas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirma o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Segundo dados recentes da Receita Federal 71 mil brasileiros detêm 1/3 da renda nacional, o que corresponde a 1 trilhão e 200 bilhões de reais em propriedades. 'Nenhum jornal repercutiu, não se fala nisso', destaca o embaixador. E a política econômica neoliberal implementada pela presidenta Dilma Rousseff é preocupante porque cria uma crise que vai justificar certas ações que contrariam as necessidades do processo de desenvolvimento brasileiro, comenta o embaixador, que participou no início do mês, do 15º Congresso Internacional Fomerco, em Assunção, no Paraguai. Reportagem Marilu Cabañas.

Foi aberto nesta quarta-feira (02/09), na Universidade Católica de Assunção, no Paraguai, o 15º Congresso Internacional do Fórum Universitário Mercosul, que reúne intelectuais, pesquisadores e formuladores de políticas públicas da região. O FoMerco, que já realizou congressos em Buenos Aires e Montevidéu, reafirma o compromisso com a integração regional ao organizar o encontro agora em Assunção. A reflexão e a análise crítica do processo de integração e de transformação promovido por governos progressistas na região continuam em pauta. A repórter Marilu Cabañas é jornalista convidada do evento que acontece no Paraguai, o país das duas línguas: o espanhol e o guarani.

Para Samuel Pinheiro Guimarães, indústria é deixada de lado enquanto país continua a exportar produtos primários

Samuel Pinheiro Guimarães alerta para riscos decorrentes do atual 'controle dos meios de comunicação pelas classes hegemônicas mundiais'