'Engenheiro Rubens Paiva, Presente!' conta a história do deputado federal cassado e morto durante o regime militar

Procurador-geral nega reclamação de militares e pede urgência no julgamento. Ele afirma que, enquanto acusados não revelarem onde está o corpo de ex-deputado, crime de ocultação continua

'A ditadura matou Juscelino e o Brasil tem de reconhecer o assassinato', afirma presidente do colegiado paulista, em audiência pública realizada na Faculdade de Direito da USP

Vera Paiva afirma que negros, pobres e indígenas foram os que mais sofreram durante o regime iniciado com o golpe de 1964

A psicóloga Vera Paiva, filha do deputado Rubens Paiva, assassinado durante o regime militar, acompanhou a solenidade de entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, nesta quarta-feira (10/12), no Palácio do Planalto e na OAB, em Brasília. Emocionada, Vera afirmou que é preciso aprofundar investigação sobre indígenas mortos e torturados na ditadura militar. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Gabo Morales / Folhapress

Durante a 36ª edição do Prêmio Vladimir Herzog, nesta quarta-feira (29/10), no Tuca, teatro da PUC de São Paulo, ativistas de direitos humanos reiteraram que o governo deve ter pulso firme e coragem para obrigar ministros das Forças Armadas a abrirem os arquivos do período da ditadura militar. A Comissão Nacional da Verdade prepara seu relatório final para o dia 10 de dezembro. Durante a cerimônia o deputado Rubens Paiva, assassinado por agentes do regime militar, recebeu homenagem 'in memorian'. Reportagem Marilu Cabañas. Na foto, Rubens Paiva com a família.

Cinco militares são acusados da morte do ex-deputado, em 1971. Para procuradora, decisão é histórica