Para liberar milhos da Monsanto e da Syngenta em 2016, CTNBio atropelou a lei e desprezou alertas sobre os sérios riscos à saúde e ao meio ambiente – vícios que, segundo o MPF, justificam a anulação
Causador de câncer e outras doenças graves, o agrotóxico teve seu registro suspenso pela Justiça brasileira. Mas fabricantes e ruralistas pressionam a Advocacia-Geral da União pela derrubada da decisão
Executivos da Monsanto e de outras empresas, além de defensores dessas tecnologias, dominam programação de encontro nacional que deveria ser um espaço para o debate aberto à cidadania
Desprezando os danos ambientais e à saúde, os ruralistas repetem que o Brasil precisa de mais agrotóxicos para alimentar o mundo. Se o mundo está banindo esses produtos, quem vai comprar a produção?
Além da presidenta da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina, Edivaldo Velini, integrante da CTNBio - que aprova transgênicos - também discursou em defesa desses produtos
Inconstitucional e rejeitado pela população, entidades de saúde, meio ambiente, consumidor, direitos humanos e pequenos agricultores, PL é encomenda do setor de agrotóxicos à bancada ruralista
Parlamentares contestam constitucionalidade de medida do governo, que usa CTNBio para facilitar entrada de novas técnicas no país sem as devidas avaliações de risco à saúde humana e ao meio ambiente
Para professor da Universidade Estadual de Goiás, governo Temer costura mais um acordo: a liberação geral de agrotóxicos em troca de apoio para reformas envolvendo Previdência, terras e mineração
As lavouras geneticamente modificadas não elevaram a produtividade, não reduziram os custos da produção de alimentos e causaram danos ambientais sem tamanho. A Monsanto, por exemplo, aposta agora na edição de DNA