Em meio à disputa entre fazendeiros e índios, Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul pretende investigar atuação do Cimi, apontado como incitador de invasões

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, está desde terça-feira (08/09) na região do conflito entre indígenas e fazendeiros, no Mato Grosso do Sul. De acordo com o parlamentar o esforço é para se restabeleça a lei e a ordem no local e que haja através do diálogo e da justiça o avanço no processo de demarcação de terras e em eventuais indenizações a agricultores. Nesta quinta-feira (10/09) o deputado Paulo Pimenta se reúne com lideranças indígenas no município de Antônio João para discutir o cenário de todo o conflito e os desdobramentos do próximo período. Reportagem Marilu Cabañas.

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Após dez anos de espera por demarcação, guaranis-kaiowá tentam reocupar território demarcado e sofrem retaliação brutal por pistoleiros, a mando de latifundiários da região

Fazendeiros do município de Antônio João, em Mato Grosso do Sul, agem à revelia do estado democrático de direito e estão implementando uma ação paramilitar contra os povos indígenas da região, especialmente os guarani-kaiowá. Nesse conflito até um bebê foi alvejado por um tiro de bala de borracha. A denúncia é do secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cleber Buzatto, após o assassinato do indígena Semião Vilhalva, de 24 anos, do tekohá Ñanderú Marangatú, no último domingo (29/08). Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Cimi.

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