À Rádio Brasil Atual, cientista político Renato Martins afirma que a sociedade precisa se mobilizar para evitar a 'pior ditadura que existe: a judiciária'

Segundo a líder campesina, Magui Balbuena, governo paraguaio enriquece banqueiros, criadores de gado e produtores de soja, e comunidades tradacionais são abandonadas e reprimidas

Segundo Ennio Candotti, país precisa agir antes que outros comecem os trabalhos. Para ele, ribeirinhos e indígenas podem ser a solução

O Paraguai joga fora 1 bilhão de dólares por ano em água excedente gerada por Itaipu e o Brasil arca com alto custo em energia elétrica. Esse é o resultado da falta de uma integração mais forte entre os dois países. O tema foi discutido no 15º Congresso Internacional do Fomerco – Fórum Universitário Mercosul, realizado no início do mês em Assunção, no Paraguai. Com uma integração mais efetiva nem os paraguaios desperdiçariam água, nem os brasileiros pagariam conta de luz tão alta, destaca o engenheiro paraguaio Ricardo Canese, especialista em energia e parlamentar do Mercosul. Reportagem Marilu Cabañas.

No processo de globalização políticas neoliberais se fortalecem para manter subordinados os países da América do Sul, de acordo com o sociólogo Jorge Lara Castro. O professor da Universidade Católica de Assunção fez uma reflexão sobre o Mercosul dentro desse contexto, durante o 15º Congresso Internacional do Fomerco – Fórum Universitário Mercosul, que ocorreu no início deste mês no Paraguai. 'Deveríamos pensar o papel dos movimentos sociais neste projeto de integração porque hoje se dá apenas a integração do capital. É importante integrar nossos povos porque são os que realmente necessitam resolver suas desigualdades, injustiças e misérias”, diz o professor. Reportagem Marilu Cabañas.

A classe média paga mais impostos que as pessoas mais ricas do Brasil, isentas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirma o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Segundo dados recentes da Receita Federal 71 mil brasileiros detêm 1/3 da renda nacional, o que corresponde a 1 trilhão e 200 bilhões de reais em propriedades. 'Nenhum jornal repercutiu, não se fala nisso', destaca o embaixador. E a política econômica neoliberal implementada pela presidenta Dilma Rousseff é preocupante porque cria uma crise que vai justificar certas ações que contrariam as necessidades do processo de desenvolvimento brasileiro, comenta o embaixador, que participou no início do mês, do 15º Congresso Internacional Fomerco, em Assunção, no Paraguai. Reportagem Marilu Cabañas.

Neste momento de crise econômica setores liberais defendem tratados de livre comércio para o Mercosul. Na realidade aqueles que defendem esse tipo de comércio lançam uma cortina de fumaça sobre o que se esconde por trás dessa proposta. Sob a cobertura do programa de livre comércio são embutidas exigências no campo da propriedade intelectual, das compras governamentais e dos investimentos. Será o fim o Mercosul. É o que revelou o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Williams Gonçalves, durante a abertura do 15º Congresso Internacional do Fomerco - Fórum Universitário Mercosul, na última quarta-feira (02/09), em Assunção, no Paraguai. Reportagem Marilu Cabañas.

Aprofundar as relações diplomáticas com América do Sul, Brics e o chamado “eixo Sul-Sul” é o que a cientista política Ingrid Sarti (foto)espera do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. A professora de Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e presidenta do Fórum Universitário Mercosul - FoMerco, critica a mídia tradicional que exclui do noticiário os feitos da presidenta no campo da política externa. Reportagem Marilu Cabañas.