Ministro esperava 2 milhões de vagas em dois anos, mas até agora saldo é de 518 mil, quase tudo no setor de serviços. E quem entra continua ganhando menos que os demitidos
Em 12 meses, são mais 435 mil vagas sem carteira e 437 mil por conta própria. Mercado formal fecha 444 mil. País tem 600 mil desalentados a mais, para um total de 4,8 milhões
De 2015 a 2018, país ficou com 3,3 milhões de desempregados a mais, segundo a pesquisa do IBGE. Pelo dados do Ministério do Trabalho, foram eliminados 2,2 milhões de postos de trabalho formais
Em 12 meses, país tem 983 mil ocupados a mais: 368 mil sem carteira no setor privado, 203 mil no setor doméstico e 483 mil por conta própria. Número de subutilizados e desalentados aumenta
Saldo em julho foi de 47.319 vagas formais, segundo o Caged. Quem entra ganha, em média, 9,2% menos do que quem sai. Parte dos empregos vem do trabalho intermitente ou parcial
País fechou vagas em junho, na primeira queda do ano. Números divulgados hoje mostram mais uma vez que mercado, apesar do discurso, não cria as vagas necessárias para impulsionar a economia
País tinha 13,235 milhões de desempregados no trimestre encerrado em maio. Em 12 meses, número caiu, mas só foram criadas vagas sem carteira, de autônomos e empregadores
Apesar da propaganda oficial, estoque de empregos com carteira assinada é menor do que o de maio de 2016, quando Dilma foi afastada. E contratados seguem ganhando menos que demitidos