Governo Bolsonaro distrai a opinião pública com medidas polêmicas que não resolvem a violência nem a crise econômica. Em SP, a CPI criada para perseguir universidades terá resistência

Após a Comissão Parlamentar de Inquérito investigar as diversas formas de violência nas universidades paulistas, no início do ano na Assembleia Legislativa de São Paulo, a reitoria da USP traçou um plano de segurança para tentar evitar os estupros. Em junho mais uma estudante foi estuprada na Cidade Universitária e coletivos feministas protestaram, nesta segunda-feira 24/08), em frente à reitoria, contra essas medidas de segurança consideradas ineficazes. Reportagem Marilu Cabañas.

A lista dos aprovados da Medicina USP sai nesta sexta-feira (31/01) e a Atlética fará a recepção dos calouros, como foi dito esta semana durante sessão na CPI das universidades, na Alesp. A Atlética deve medir força com a direção da Medicina e com a CPI na recepção de calouros, diz o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Adriano Diogo. Reportagem Marilu Cabañas.

A chefe do Departamento de Antropologia, Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, que respondia pela Superintendência de Segurança da USP, foi exonerada no último dia 24, quando realizava uma investigação. O setor investigado era o de segurança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, suspeito de irregularidades. A professora prestou depoimento nesta quarta-feira à CPI das universidades, na Alesp. Reportagem Marilu Cabañas.

Em depoimento à CPI que investiga violação dos direitos humanos nas universidades paulistas na Alesp, nesta terça-feira (27/01), alunos da Faculdade de Medicina da USP, integrantes do Show Medicina, negaram que haja violência e discriminação na instituição. Reportagem Marilu Cabañas.

Há 12 anos uma aluna da Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz' - Esalq - USP, foi estuprada por oito estudantes ao mesmo tempo, na república onde morava quando ingressou na universidade. A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de São Paulo, que apura violações dos direitos humanos nas universidades paulistas, durante sessão no último dia 21, discutiu esse tema. Na foto, o professor Marcos Vinícius Folegatti, ex-prefeito do campus da Esalq. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Márcia Yamamoto e Marco Antonio Cardelino.

O reitor da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Zago, compareceu nesta quarta-feira (21/01), à audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada para investigar casos de violação dos direitos humanos nas universidades paulistas. Zago prometeu reabrir sindicâncias de casos de abuso mal esclarecidos nas várias faculdades e informou que Comissão de Direitos Humanos da USP deve liderar processo de apuração e acolhimento às vítimas junto a outras instituições dentro da universidade.

O médico psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor de Psiquiatria na Unicamp, relatou durante depoimento nesta terça-feria (20/01), na CPI das Universidades, na Alesp, que sofreu trote violento na década de 90, quando era estudante da Faculdade de Medicina da USP. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Roberto Navarro e Marco Antonio Cardelino.

O professor de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, num momento de auto-crítica, afirmou que o corpo docente falhou ao não colocar limites nos estudantes que cometem abusos, o que permitiu um ambiente permissivo para casos mais graves. O especialista prestou depoimento na CPI das Universidades, nesta terça-feira (20/01), na Assembleia Legislativa de São Paulo. Saldiva presidiu uma comissão que apurou os casos de violação dos direitos humanos na Medicina da Universidade de São Paulo. Em novembro ele pediu o afastamento do cargo de professor titular e de presidente da comissão. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Roberto Navarro e Marco Antonio Cardelino.