Em nota, Grupo de Trabalho de Direito Penal informou que nenhuma das pessoas detidas foi autuada por prática de crime de dano ao patrimônio público ou privado, porte de arma ou artefato explosivo

A omissão da Polícia Militar de São Paulo em não conter um grupo isolado que dava indícios de que promoveria atos de vandalismo durante protesto contra o aumento da tarifa no transporte público, na última sexta-feira (09/01), é alvo de críticas. Juristas e ativistas da área de direitos humanos condenam a ação da PM que perdeu o controle e promoveu violência generalizada atingindo manifestantes pacíficos e pessoas que nem participaram do ato. É preciso que a PM mude a forma de atuar na próxima manifestação contra o aumento da tarifa no transporte público, marcada para sexta-feira (16/01), no centro da cidade, recomendam especialistas. Foto: Danilo Ramos.

A impressão é de que passaram a gostar mesmo é da adrenalina do confronto, da sensação de pertencimento a 'algo que estava acontecendo' e, como o amor é cego, fecharam os olhos às críticas

Manifestante teria tentado atacar policiais com estilete, segundo versão da PM, e levou três tiros

Pesquisa mostra ainda 'grande preocupação' com Saúde, Educação e Segurança Pública; 84% apoiam o programa Mais Médicos e 93% são contra a ação de black blocs nas manifestações

Em entrevista a rádios do Paraná, presidenta defende manifestações, mas diz que não devem ser permitidos riscos às pessoas nem ao patrimônio público e privado

Estudioso dos jovens mascarados, Francis Dupuis-Déri defende que a tática é uma reação à violência policial, e nasceu na Alemanha de 1980 da convicção de que é preciso ir além das passeatas

Enquanto PM pratica medida não prevista no Código Penal, organizadores tentam conter depredações, em ato que marcou luta por políticas de mobilidade na capital paulista