Depois de forte pressão social e dos órgãos de defesa do consumidor, agência reguladora decide chamar audiências públicas para debater o tema com as partes interessadas

Decisão de Cármen Lúcia de suspender resolução que aumentava limite de coparticipação é correta, segundo Idec e deputado, pois mostra que usuário de planos de saúde está cada vez mais à mercê do mercado

Decisão do órgão é pelo compromisso da agência com os interesses das empresas de plano de saúde em detrimento dos consumidores. Ou seja, permitir reajustes abusivos e outras medidas lesivas e ilegais

Para especialistas, modalidades influenciam pessoas a usarem menos os planos e ainda prejudicam diagnosticação de doenças

E ainda atacam Idec, que entrou com ação civil pública para impedir o reajuste das mensalidades. Para o órgão, há desprezo pela transparência, diálogo e, principalmente, pelos usuários

Como ocorre com as seguradoras de automóveis, além da mensalidade, usuário deverá pagar nova taxa cada vez que fizer consultas ou realizar procedimentos médicos

Para a categoria, regulação imposta pelo governo Temer vai acelerar a desorganização da rede pública de saúde, cujo financiamento, já contingenciado, ficará congelado por 20 anos

Projetos que praticamente revogam a atual lei de planos de saúde – e que tramitam em regime de urgência na Câmara – também serão discutidos

Instituto repudia proposta do governo Temer, que abre caminho para a desregulação do setor, como reajustes abusivos e coberturas mínimas de atendimento