Mentiras em série

URGENTE: Renan pede prisão de Fábio Wajngarten em flagrante por mentir na CPI da Covid

“Repetição inacreditável de mentiras comprovadas aqui. O Brasil espera que apuremos aqui se houve genocídio ou não”. Presidente da CPI nega prisão em flagrante

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"A premissa constitucional é essa. Ele está deliberadamente mentindo, se contradizendo, mentindo. Foi desmascarado inúmeras vezes", disse o senador Fabiano Contarato (Rede-ES)

São Paulo – O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu a prisão de Fábio Wajngarten. “Espetáculo de mentiras não pode se repetir”, disse o parlamentar, sobre o depoimento do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) no governo Bolsonaro. O depoente, ao longo do dia, prestou um depoimento recheado de mentiras. “Uma repetição inacreditável de mentiras comprovadas aqui. É um desprestígio a essa CPI. O Brasil espera que apuremos aqui se houve genocídio ou não. Já perdemos grande número de brasileiros. Esse senhor vem a essa comissão repetidamente mentir”, disse Renan.

As mentiras foram constatadas em flagrante enfatizou o relator. Em uma delas, Wajngarten afirmou não ter dito que o atraso da vacinação no Brasil tem relação com “incompetência do Ministério da Saúde”. Entretanto, ele foi desmentido pela Revista Veja, que divulgou um áudio com sua voz afirmando em detalhes. Outras mentiras também foram observadas no ato do depoimento.

Além de Renan, outros senadores pediram a prisão do ex-chefe da Secom. “O estado flagrancial está presente em todo o momento. Não vamos apequenar o senado. Essa comissão não terá condição de mais nada. A premissa constitucional é essa. Ele está deliberadamente mentindo, se contradizendo, mentindo. Foi desmascarado inúmeras vezes”, disse o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Contarato lembrou seus 27 anos como delegado de polícia, nos quais prisão em flagrante foram recurso dirigido exclusivamente a negros, pobre se analfabetos, e que seria uma desqualificação da CPI se Fabio Wajngarten sair ileso da CPI, diante das mentiras flagrantes. Renan enfatizou a existência de crime de genocídio deliberado na gestão da pandemia.

O presidente da CPI, Omar Aziz, se recusa a acolher o pedido de pedir a prisão em flagrante, a pretexto de “salvar a CPI”.


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