IPCA-15

Na ‘prévia’ da inflação, preços dos alimentos caem. Energia elétrica e gás têm alta

Taxa de inflação de junho junho foi de 0,06%. Em 12 meses, índice está acumulado em 3,84%, segundo o IBGE

Pixabay
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Gás de cozinha está am alta na prévia, assim como taxas de água e esgoto, saúde e cuidados pessoais

São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), “prévia” da inflação oficial, variou 0,06% neste mês, menor resultado para junho desde 2006, segundo o IBGE. Com isso, fechou o semestre com taxa de 2,33%, acumulando 3,84% em 12 meses, abaixo dos imediatamente anteriores (4,93%).

O comportamento do grupo Alimentação e Bebidas foi determinante para o resultado geral, com deflação de 0,64% e impacto de -0,16 ponto percentual no índice do mês. Já Habitação, com alta de 0,52%, representou o maior impacto para cima (0,08 ponto), seguido de Transportes (0,05 ponto).

Se por um lado os preços dos alimentos caíram, outros itens importantes, como energia e gás, tiveram altas. Apenas a energia elétrica, com aumento de 0,64%, teve impacto de 0,02 ponto, segundo o IBGE. As variações foram de -0,58% (região metropolitana de Recife) a 3,31% (Belo Horizonte).

Já a variação de 3,15% no gás encanado foi resultado de altas como a da Grande São Paulo (9,57%), enquanto no Rio de Janeiro houve queda, de 0,86%. O gás de botijão teve elevação média de 0,34%. E o item taxa de água e esgoto subiu 1,16%, com reajustes em várias regiões.

De acordo com o IBGE, a alimentação no domicílio caiu 0,82% em junho, com destaque para feijão carioca (-14,99%), tomate (-13,43%), feijão mulatinho (-11,48%), batata inglesa (-11,30%), feijão preto (-8,84%) e frutas (-5,25%). Aumentaram os preços do leite longa vida (2,80%) e das carnes (0,64%), com impactos de 0,03 e 0,02 ponto, respectivamente.

A alimentação fora caiu 0,33%. O grupo Transportes subiu menos (de 0,65%, em maio, para 0,25%), com queda de 0,67% nos combustíveis. A gasolina foi de 3,29% para 0,10%, enquanto o etanol variou de 4% para -4,57%. As passagens aéreas subiram 18,98%, com o maior impacto individual do mês (0,06 ponto). As tarifas de ônibus também tiveram alta, tanto urbanos (0,20%) como intermunicipais (0,69%).

Com os remédios aumentando menos no mês (de 2,03% para 0,15%), o grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi de 1,01% para 0,58%. Já os itens de higiene pessoal subiram mais, 1,10%, e representaram 0,03 ponto. O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 10 de julho.

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