Desmonte do Estado por Bolsonaro beneficia liberação de agrotóxicos
Avaliação é da coordenação nacional do MST. Dados da ONU indicam ainda que uso dos venenos na agricultura é responsável por 200 mil mortes por intoxicação por ano
Publicado 22/05/2019 - 12h08
São Paulo – Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que os agrotóxicos são os responsáveis por 200 mil mortes por intoxicação a cada ano, e mais de 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento como o Brasil.
Em reportagem da Telesur veiculada pela Seu Jornal, da TVT, o coordenador do Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) João Pedro Stédile considerou a intoxicação e as mortes como um reflexo do agronegócio impulsionado por bancos e corporações internacionais que dominam a agricultura, entre elas, a Monsanto e a companhia que a adquiriu, a Bayer. “Esse modelo substitui o trabalho campesino por veneno e mecanização”, critica.
No Brasil, há um aumento na liberação de agrotóxicos para uso na agricultura por parte do governo Bolsonaro, como mostra reportagem da RBA: foram 152 novos registros haviam sido concedidos até o final de abril. O integrante da coordenação nacional do MST Alexandre Conceição considera que esteja em curso um processo de “desmonte da estrutura do Estado para liberar mais o consumo de veneno na mesa do trabalhador”.
Assista à reportagem na íntegra