Condição financeira e aparência física afligem pessoas que vivem com aids no país

Brasília – Estudo divulgado nesta terça-feira (1º), no Dia Mundial de Luta contra a Aids, aponta a piora das condições financeiras e da aparência física como os principais problemas enfrentados […]

Brasília – Estudo divulgado nesta terça-feira (1º), no Dia Mundial de Luta contra a Aids, aponta a piora das condições financeiras e da aparência física como os principais problemas enfrentados pelas pessoas que têm a doença no Brasil. De um total de 1.260 pacientes entrevistados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 36,5% e 33,7%, respectivamente, consideram esses fatores as maiores perdas em decorrência da aids.

A pesquisa Percepção da Qualidade de Vida e do Desempenho do Sistema de Saúde entre Pacientes em Terapia Antirretroviral no Brasil, apresentada pelo Ministério da Saúde, destaca também a discriminação social (20,9%) e a perda do emprego (20,6%) entre os principais problemas relacionados à infecção pelo HIV.

O estudo identificou ainda impactos do diagnóstico da aids: 38% dos entrevistados avaliaram não ter tido nenhum ganho após a confirmação da doença, 43,5% disseram ter conseguido melhor assistência à saúde e 18,6% afirmaram ter mais acesso a suporte social.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006 indica que cerca de 67% da população brasileira com 18 anos ou mais têm rendimento mensal menor do que dois salários mínimos (incluindo todas as fontes de renda). A proporção encontrada entre os pacientes com HIV, de acordo com a Fiocruz, é semelhante – 69%.

Fonte: Agência Brasil

 

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