Chile detecta gripe A em granjas de perus

Governo afirmou que o surto de gripe foi controlado em duas fazendas a 120 quilômetros a oeste da capital Santiago

Autoridades afirmaram que não há evidências de que o vírus tenha se espalhado para outras partes do país (Foto: Reuters/Brian Snyder)

Santiago – O Chile detectou o vírus da gripe A (H1N1) em duas granjas de perus, informaram autoridades, no primeiro registro de infecção pelo vírus fora de humanos e porcos. No entanto, não há indícios de que a doença tenha se espalhado para outras partes do país.

A agência de agricultura e pecuária do governo, SAG, disse na noite de quinta-feira (20) que o surto de gripe foi controlado em duas fazendas a 120 quilômetros a oeste da capital Santiago e que a Organização Mundial de Saúde Animal já foi informada do ocorrido.

“Pedimos ao público que consuma produtos de peru com confiança”, afirmou um comunicado da SAG, acrescentando que testes de laboratório descartaram a presença do vírus H5N1, da chamada gripe aviária.

A Organização Mundial da Saúde declarou em junho uma pandemia da gripe H1N1, conhecida como gripe suína, e o vírus agora já afeta mais de 180 países, causando no mínimo 1462 mortes confirmadas em laboratório. A OMS disse que a pandemia é incontrolável.

O vírus H1N1 foi encontrado pela primeira vez em março, no México e na Califórnia. Especialistas afirmam que ao menos 1 milhão de pessoas foram infectadas pela doença somente nos Estados Unidos.

Testes genéticos mostraram que o vírus aparentemente surgiu nos porcos, mas agora a transmissão acontece diretamente entre os humanos.

No Chile, o vírus H1N1 matou 128 pessoas e infectou 12.175 durante o inverno.

O governo chileno informou que fazendas perto da cidade portuária de Valparaíso foram colocadas em quarentena no dia 13 de agosto como precaução depois de produtores de peru terem informado anomalias na produção de ovos. Testes de laboratório confirmaram posteriormente a infecção pelo vírus H1N1.

As autoridades não disseram quantos animais foram infectados, mas afirmaram que não há evidências de que o vírus tenha se espalhado para outras partes do país.

Fonte: Reuters

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