Tragédia longe do fim

Brasil encerra a semana com mais 1.547 mortes por covid

Média móvel de óbitos pela covid-19 registrou queda de 20,9%, e a de casos caiu 40,9%, nos últimos 30 dias

Rodrigo Balladares M. / Minsal
Rodrigo Balladares M. / Minsal
Em todo o mundo, casos e óbitos pela covid-19 estão praticamente estáveis

São Paulo – O Brasil registrou hoje (29) mais 244 mortes e 41.713 novos casos de covid-19 no último período de 24 horas monitorado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Nos últimos sete dias, as mortes pela doença totalizam 1.547. O número segue em patamar elevado, apesar de representar queda de 7,7% na comparação com a semana anterior

Também nesta sexta-feira, a média de óbitos nos últimos sete dias ficou em 221. Em 14 dias, esse índice teve queda de 11,6%. Em comparação a 30 dias atrás, quando a média móvel estava em 277 óbitos, a redução chega a 20,2%.

No mesmo período, os novos casos somados chegam a 235.172, queda de 22,9% em relação à semana passada. Assim, a média móvel de casos ficou em 33.569, redução de 44,7% em 14 dias. Na comparação com o mês passado, a queda na média de casos é de 40,9%.

O total de casos seguramente é maior, já que os resultados positivos dos autotestes (vendidos em farmácia) não entram nos índices oficiais se não forem confirmados por meio de outro teste RT-PCR. Caso contrário, ampliam a subnotificação. Ao todo, desde o início da pandemia, o Brasil tem 678.310 mortos pela covid oficialmente registrados e mais de 33,7 milhões de casos da doença.

Números de casos e mortes por covid-19 desta sexta-feira no Brasil. Fonte: Conass

No mundo

Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 6,6 milhões de casos de covid-19, entre 18 e 24 de julho. Assim, o total é “similar” ao registrado na semana anterior, quando a OMS computou 6,3 milhões de diagnósticos da doença. No período, foram 12.600 vítimas fatais, mesmo patamar da semana anterior.

Os casos de covid-19 aumentaram no Oeste do Pacífico (+52%), no Leste do Mediterrâneo (+45%) e no Sudeste Asiático (+13%). Por outro lado, decaíram na África (-44%), Europa (-24%) e nas Américas (-12%). Do mesmo modo, as mortes pela doença cresceram no Leste do Mediterrâneo (+88%), Oeste do Pacífico (+19%) e no Sudeste Asiático (+19%). Os óbitos recuaram na África (-47%) e Europa (+19%), e permaneceram em estabilidade nas Américas.

Por país, o Japão lideram em número de casos semanais ( 969 mil), com aumento de 13% na comparação com a semana anterior. Logo atrás vem os Estados Unidos, com cerca de 860 mil casos, mas com queda de 3%. Em terceiro lugar, aparece a Alemanha, com 565 mil casos, queda de 16%. Em quarto, a Itália, com 531 mil casos, baixa de 26%. A França aparece em quinto, com 508 mil casos, redução de 27%.

Os Estados Unidos lideram o ranking semanal de óbitos, com 2.637 mortes (+3%). Em segundo lugar, o Brasil registrou 1.396 (-20%). Na sequência, aparecem Itália, com 952 (+21%); Espanha, 810 (+33%) e França, com 737 óbitos (+34%).

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom voltou a afirma que a pandemia de covid-19 “está longe de terminar“. Segundo ele, porém, a situação atual é “muito diferente de um ano atrás”. Ainda assim, ele alertou para o risco de pressão nos sistemas de saúde, caso os grupos mais vulneráveis – idosos e profissionais de saúde – não estejam devidamente imunizados. “Vários países reportam tendências crescentes em hospitalizações após ondas de transmissão impulsionadas pelas subvariantes da ômicron“, frisou.


Leia também


Últimas notícias