Covid-19 segue em tendência de queda no Brasil e no mundo
Média móvel de óbitos fica abaixo de 700 pelo segundo dia consecutivo. Registro de novos casos está em queda em todas as faixas etárias
Publicado 28/02/2022 - 19h48
São Paulo – O surto de covid-19 no Brasil segue em tendência de queda. Nas últimas 24 horas, foram 216 mortes, totalizando 649.350 desde o início da pandemia, em março de 2020. O total de novos casos registrados foi de 19.864, somando agora 28.787.620 no mesmo período.
Com 678 óbitos a cada um dos últimos sete dias, esta segunda (28) é o segundo dia com média de mortes abaixo de 700, o que não ocorria desde o dia 5. A média de casos diários, calculada em sete dias, está em 77.488. São 19 dias de queda, o menor número desde 17 de janeiro. Também é a primeira vez que os números da variante ômicron, em relação aos contágios, estão inferiores aos registrados no ápice da segunda onda, em junho de 2021. No dia 23 daquele mês, o pico de casos chegou a 77.265 infecções.
O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) divulgou hoje relatório sobre a queda sustentada de casos de covid-19 no Brasil. O índice de testes positivos em relação à população está em queda em todas as faixas etárias. Os níveis estão similares ao mês de janeiro, quando a ômicron iniciava seu avanço sobre o país. “Em queda constante, a positividade de testes para Sars-CoV-2 (covid-19) em nível nacional chegou a 27% no dia 19. Já as positividades de testes para Influenza A e VSR seguem abaixo de 2% desde o início de fevereiro”, explica o virologista Anderson Brito. No início deste mês, o índice de positividade do vírus ultrapassou os 60%.
Covid no mundo
Levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado na sexta-feira (25) aponta para o recuo da covid-19 em todo o mundo. Contudo, a subvariante BA.2 da ômicron cresce. “Embora a circulação global de todas as variantes esteja caindo, como o número geral de novos casos, a proporção da BA.2 está aumentando nas últimas semanas, quando comparado à ômicron dominante atualmente”, informa a OMS, em comunicado.
“Ainda que seja mais transmissível e que alguns casos de reinfecção com o BA.2 seguido de infecção com o BA.1 tenham sido registrados, dados preliminares indicam que a infecção com o BA.1 proporciona uma proteção maior contra a reinfecção do BA.2”, pondera a entidade.