Reconhecimento

Servidores da Fiocruz premiam governador Wellington Dias por enfrentamento à pandemia

Homenagem foi realizada nesta segunda pela atuação como coordenador da temática de vacinação e empenho contra a covid-19 no Fórum Nacional de Governadores e como presidente do Consórcio Nordeste

Divulgação
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Pelas redes sociais, Wellington Dias agradeceu a homenagem e compartilhou presente entregue pela pneumologista e pesquisadora Margareth Dalcomo durante cerimônia

São Paulo – O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), foi homenageado nesta segunda-feira (13) por sua atuação como coordenador da temática de vacinação contra a covid-19 e pelo enfrentamento à pandemia no Fórum Nacional de Governadores e como presidente do Consórcio Nordeste em meio à crise sanitária. O chefe do Executivo estadual recebeu o Prêmio Sergio Arouca de Saúde e Cidadania do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A cerimônia de entrega foi realizada pela manhã, ao lado do Castelo da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Mas não pôde ser transmitida ao vivo por conta de imprevistos técnicos causados pela forte chuva que atinge a cidade. Pelas redes sociais, Wellington Dias agradeceu a homenagem. “É um trabalho também que teve uma participação forte da sociedade e é esse os sentido do prêmio, saúde e cidadania. Porque também tem a parte social, integrar e cuidar das pessoas que sofreram muito nesse momento de pandemia. Vamos seguir adiante, a partir desse prêmio, com muito mais energia e responsabilidade para continuar salvando vidas”, anunciou.

O prêmio

Durante a solenidade, a pneumologista e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Margareth Dalcomo – uma das principais vozes da ciência no enfrentamento do novo coronavírus – também presenteou o governador com seu novo livro, Um Tempo para não esquecer (Bazar do Tempo, 2021), em que conta a sua experiência na pandemia. “Recebi um excelente presente”, compartilhou o petista. 

Criado em 2004 pelos trabalhadores da Fiocruz, o prêmio Sergio Arouca tem como objetivo preservar a obra e memória do sanitarista. Morto em 2003, ele é reconhecido por sua produção científica e liderança conquistada na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). A premiação também visa valorizar ações da sociedade que visem, da mesma forma, a garantia de direitos e bem-estar social. 

Atuação do Consórcio Nordeste

Desde o início da pandemia, no ano passado, o Consórcio Nordeste se uniu para combater a doença do novo coronavírus. Diante do que apontava como “ausência de coordenação nacional”, Wellington Dias destacava a importância da articulação dos governadores da região baseada na ciência. A partir de trabalho do comitê científico do bloco, foram adotadas diversas medidas sanitárias. Brigadas Especiais de Saúde também foram criadas para prestar assistências às famílias. As ações contribuíram para que comportamento negacionista do presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse rejeitado pela população, segundo especialistas. 

Em outubro, o professor de Medicina Sergio Rezende, coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste, publicou artigo que mostra que elas foram fundamentais para reduzir a mortalidade da doença na região. Das 600 mil mortes pela covid-19 no país, àquela altura, 19,5% ocorreram nos nove estados do Nordeste, enquanto sua população representa 27,5% do total do país. Em outra comparação, o cientista afirmou que todos os estados nordestinos têm menos óbitos que a média nacional. Nesse caso, estimada de 282 mortes por 100 mil habitantes. 

Em quase duas décadas, os trabalhadores da Fiocruz também já premiaram outras dezenas de instituições. Entre elas, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), o Instituto Fernandes Figueira e o Serviço de Referência em Leishmaniose do Centro de Pesquisas René Rachou.


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