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Governo de São Paulo antecipa início da vacinação geral contra a covid-19

Cronograma da campanha contra a covid-19 em São Paulo antecipa vacinação de pessoas com 18 a 59 anos, profissionais da educação e grávidas

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Novo cronograma de vacinação contra a covid-19 prevê a antecipação em 15 dias do informado anteriormente

São Paulo – O governo de São Paulo anunciou hoje (9) a antecipação, em 15 dias, do cronograma de vacinação contra a covid-19 para a população em geral, começando agora em 16 de junho. E não mais em 1º de julho, como previsto anteriormente. A campanha por faixa etária será reiniciada com pessoas de 55 a 59 anos, entre 16 de junho e 8 de julho. Depois, em períodos de 10 a 15 dias, todos as faixas etárias entre 18 e 54 anos serão vacinadas sucessivamente, com previsão de que toda a população receba pelo menos uma dose da vacina até 18 de outubro.

Além da população geral, o governo de São Paulo também antecipou a vacinação contra a covid-19 para professores e outros trabalhadores da educação. Os profissionais de 45 e 46 anos começam a ser vacinados em 9 de junho. E os demais, de 18 a 44 anos, a partir de 11 de junho. A expectativa é que sejam vacinados 440 mil profissionais da educação, abrindo caminho para a volta às aulas no segundo semestre.

A vacinação contra a covid-19 das grávidas e puérperas sem comorbidades, a partir de 18 anos, vai ser iniciada nesta quinta-feira (10), em São Paulo. No mesmo dia, começam a ser vacinadas as pessoas com deficiência permanente que não recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esses dois grupos somam 1,4 milhão de pessoas. Os cronogramas podem ser acessados na página do governo paulista.

Para comprovação da condição, as grávidas precisam apenas apresentar o cartão de acompanhamento do pré-natal ou laudo médico. As puérperas podem ser vacinadas até 45 dias após o parto e devem apresentar declaração de nascimento da criança. Ambas devem receber as vacinas fabricadas pela Pfizer ou pelo Butantan (Coronavac).


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Já no grupo das pessoas com deficiência permanente, estão inclusas as condições físicas, sensoriais (ouvir/enxergar) e intelectuais. Para comprovação é preciso apresentar laudo médico; ou comprovante de atendimento em centro de reabilitação; ou documento oficial com indicação da deficiência; ou cartões de gratuidade do transporte coletivo; ou autodeclaração, no caso de pessoas que não possuam documentos.

Para todos os grupos, os documentos básicos são o cartão SUS, a carteirinha de vacinação e um documento com foto. É importante realizar o cadastro da vacinação contra a covid-19 previamente, para reduzir o tempo de espera nos locais de aplicação da vacina.

O cadastro pode ser feito pelo aplicativo de mensagens WhatsApp ou no site Vacina Já. Para preencher o formulário no aplicativo, basta adicionar o número: (11) 95220-2923. E mandar um “oi”. Em seguida, a pessoa uma lista de opções pelo próprio aplicativo. Para prosseguir com o cadastro basta escolher a opção B e seguir as instruções. O cadastro prévio não é obrigatório, mas evita que seja necessário fazê-lo na hora da vacinação.

Contando com o ministério

Apesar do otimismo nos prazos, o cronograma de vacinação contra a covid-19 em São Paulo conta com a programação de entregas de vacinas definida pelo ministério da saúde, que têm sido descumpridas de forma recorrente.

Porém, a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, afirmou que o planejamento foi feito considerando, inclusive, possíveis atrasos no calendário de entregas do Ministério da Saúde. “Fizemos a projeção com um redutor, por conta desses atrasos. Mas com as atuais projeções de entregas de vacinas da Pfizer, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da CoronaVac, temos segurança de que esse cronograma será realizado”, disse Regiane.

Entre essas previsões estão 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, 100 milhões de doses da Fiocruz e as 100 milhões da CoronaVac. Porém, os prazos são incertos, já que alguns lotes desses imunizantes já deveriam ter sido entregues e estão atrasados. No início desta semana, a Fiocruz informou a paralisação da produção da vacina contra a covid-19, por falta de insumos para a produção do imunizante.


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