Tragédia sanitária

Brasil ultrapassa a marca de 350 mil mortes pela covid-19

País registrou 2.616 óbitos nas últimas 24 horas, com 71.832 novos casos

Vinícius Quintão/FMUSP
Vinícius Quintão/FMUSP
Pesquisadores temem que a variante Omicron possa ser a mutação mais preocupante até agora, já que possui o maior número de mutações detectadas, mesmo em poucos dias

São Paulo – O Brasil registrou nas últimas 24 horas 2.616 óbitos pela covid-19 , com o acúmulo de 71.832 novos casos. Desde o início da pandemia, são 351.334 óbitos em função do novo coronavírus, com 13.445.006 contaminações registradas oficialmente. Os dados são fornecidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass.

O dia 10 de abril fecha a pior semana epidemiológica da pandemia de covid-19 no Brasil, com 21.141 mortos. A média móvel dos últimos sete dias voltou a subir, ultrapassando mais uma vez a marca de 3 mil óbitos, chegando a 3.020.

Agora, jovens com covid-19 são maioria em UTI

Números da plataforma UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), mostram que pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19 as pessoas com menos de 40 anos são a maioria dos internados em unidades de terapia intensiva (UTI). Houve um aumento expressivo no número de pacientes graves com necessidade de ventilação mecânica sem nenhuma comorbidade.

Em março, 52,2% das internações em UTI no país foram de pessoas com até 40 anos e o percentual de pacientes que precisou de ventilação mecânica chegou a 58,1% do total. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a pesquisa da Amib, antes de os jovens serem a maioria dos internados em UTI em março, no período compreendido entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021 o segmento de pessoas com menos de 40 anos correspondia a 44,5% do total em UTI.

Dados da pandemia

RBA utiliza informações fornecidas pelas secretarias estaduais, por meio do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, que, eventualmente, podem divergir do informado pelo consórcio da mídia comercial. Isso acontece por conta do horário em que os dados são repassados pelos estados aos veículos. As divergências são ajustadas após a atualização dos dados.