Crise sanitária

Com mais 1.240 vítimas em 24 horas, Brasil supera 40 mil mortes pela covid-19

Com 30 mil novos casos confirmados, total de infectados no país supera 800 mil registros. Bolsonaro libera festas em condomínios

GSP
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Laboratório do Instituto Butantã: governo do estado de São Paulo quer que entidade produza vacina contra a covid-19

São Paulo – Com 1.240 mortes registradas nas últimas 24 horas, o Brasil ultrapassou as 40 mil mortes pela covid-19 nesta quinta-feira (11). No total, são 40.920 mortes, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados às 18h.

Em casos confirmados, o país acumula 802.828 ocorrências e 30.412 nas últimas 24 horas. As curvas de séries históricas acumuladas mostram que tanto os casos como as mortes seguem tendência de alta. Em relação a quarta-feira, o nível de mortes se manteve: ontem, foram registradas 1.274 vítimas.

Em relação às mortes causadas pela crise sanitária no mundo, o Brasil só perde por enquanto para os Estados Unidos e o Reino Unido, que têm respectivamente 113 mil e 41 mil mortes. Já em número de casos o Brasil é o segundo, perdendo apenas para os Estados Unidos que têm 1,9 milhão de casos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. A pandemia acumula 417 mil mortes em todo o mundo.

Apesar de a crise sanitária não arrefecer no país, o presidente Jair Bolsonaro continua sua cruzada contra o isolamento social e as medidas de prevenção à covid-19. Na quarta-feira, ele vetou projeto do senador Antonio Anastasia (PSD-MG), número 1179/2020, que dava ao síndico poder de proibir festas e aglomerações, e também restringir acesso a áreas recreativas nos condomínios. A lei previa esse poder até outubro. Com o veto, as aglomerações, como em festas, podem ocorrer.

São Paulo e Rio

Nesta quinta, foram registrados no estado de São Paulo números acumulados de 10.145 mortes e 162.520 casos confirmados pelo novo coronavírus. Entre as pessoas diagnosticadas com a covid-19, 30.383 foram internadas, curadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 77% na Grande São Paulo e 69,4% no estado. O número de pacientes internados é de 13.496, sendo 8.085 em enfermaria e 5.211 em unidades de terapia intensiva.

Com mais de 7.363 óbitos, o Rio de Janeiro continua a apresentar a mais alta taxa de letalidade pela doença, 9,7%, segundo os dados do Conass. O estado tem 75.775 casos.  


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