População desprotegida

Ato no Hospital Brasilândia pede abertura total dos leitos

Hospital foi planejado para ter mais de 300 leitos, mas opera com apenas 32 vagas, num dos bairros mais impactados pelo novo coronavírus

Rede Brasilândia Solidária
Rede Brasilândia Solidária
Manifestantes colocaram diversas cruzes no local, para simbolizar as vítimas do distrito

São Paulo – Manifestantes ocuparam a frente do Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (4), para cobrar a abertura imediata de todos os leitos. O ato foi organizado pela Rede Brasilândia Solidária.

O hospital, inaugurado em maio, com quatro anos de atraso, foi planejado para ter mais de 300 leitos, mas opera com apenas 32. Enquanto isso, a região da Brasilândia, uma das mais impactadas pela pandemia de convid-19 já registra 209 mortes causados peo novo coronavírus, enquanto a Freguesia do Ó, bairro vizinho, já tem 124 óbitos.

Os manifestantes colocaram cruzes em frente ao Hospital Brasilândia, para simbolizar as vítimas do distrito. O movimento também reivindica a adequação das instalações dos CEUs Paz e Paulistano para o isolamento de pessoas em situação de rua.

A Rede Brasilândia Solidária afirma que solicitou uma reunião com o prefeito Bruno Covas (PSDB). Eles elaboraram um documento com reivindicações para combater a pandemia na região e que será apresentado ao prefeito. 

O estado de São Paulo registrou, na quarta-feira (3), 8.276 óbitos e 123.483 casos confirmados pelo novo coronavírus. As taxas de ocupação dos leitos de UTIs está em 84,7% na Grande São Paulo.


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