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Brasil ultrapassa 11 mil mortes por coronavírus

Nas últimas 24 horas, foram 496 óbitos, com 6.760 novos casos registrados. Centrais sindicais defendem lockdown em São Paulo

Mario de Oliveira
Mario de Oliveira
Hoje foram mais 1.480 mortes e 35.785 casos, totalizando 354.617 vítimas e 13.517.808 doentes desde o início do surto, em março de 2020

São Paulo – De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados neste domingo (10), o Brasil chegou a 11.123 mortes pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram 496 óbitos, com 6.760 novos casos registrados. No total, são 162.699 diagnósticos positivos de covid-19.

A taxa de letalidade em decorrência da covid-19 é de 6,8%. Diante do silêncio do presidente Jair Bolsonaro em relação aos novos números, coube ao ministro da Saúde Nelson Teich lamentar os óbitos. “Hoje é um dia marcado por sentimentos muito distintos: o sentimento especial de dia das mães e o sentimento que reflete o sofrimento e a triste das mais de 10 mil mortes causadas pela Covid-19”, disse Teich em um vídeo postado nas suas redes sociais.

O estado de São Paulo segue como o que tem mais casos diagnosticados, com 45.444 confirmações e 3.709 mortes. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 17.062 casos e 1.714 óbitos, e o Ceará, com 16.692 casos e 1.114 mortes.

Centrais sindicais pedem bloqueio total em São Paulo

Em nota divulgada neste domingo, centrais sindicais contestaram o megarrodízio anunciado pela prefeitura de São Paulo, que passa a valer nesta segunda-feira (11). Segundo as entidades, a medida pode ter efeito contrário ao pretendido e aumentar ainda mais o contágio pelo coronavírus.

“A restrição ao uso de veículos irá sobrecarregar o transporte público, especialmente metrô, ônibus e trens, prejudicando motoristas e cobradores, além dos trabalhadores em serviços essenciais que precisam se deslocar ao trabalho”, dizem as centrais, que “defendem o lockdown (bloqueio total, que é restrição de circular em áreas públicas sem motivos emergenciais) no município”, solicitando que o prefeito Bruno Covas receba os representantes do fórum das centrais.

“Defendemos que o planejamento do tráfego nas cidades ou de qualquer outra medida que envolva saúde dos trabalhadores e da população deva ser feito com a participação dos representantes da classe trabalhadora, do setor patronal e de especialistas, para definir estratégias adequadas à situação.”


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