Pandemia

Brasil tem 1.223 mortes e 22.169 casos confirmados de coronavírus

Segundo o Ministério da Saúde, país registrou 99 mortes decorrentes de covid-19 em 24 horas

NIAID
NIAID
"Quando o paciente zero começou nos EUA? Quantas pessoas estão infectadas? Quais são os nomes dos hospitais? Pode ser que o Exército americano tenha levado a epidemia a Wuhan", aponta autoridade chinesa

São Paulo –  De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no final da tarde deste domingo (12), o número de infectados pelo novo coronavírus no Brasil passou de 20.727, dados de ontem, para 22.169. No período de 24 horas, foram 99 mortes a mais, chegando a um total de 1.223. O índice de letalidade da covid-19 é de 5,5% no país.

A região Sudeste lidera em número de casos, com 12.799, o que representa 57,7% das confirmações no país. Em seguida vem o Nordeste, com 19,2%; a região Sul, com 9,7%; o Norte, com 8,6%, e o Centro-Oeste, com 4,8%.

São Paulo segue como o estado com maior número de casos oficiais, 8.755, e 588 óbitos, com um índice de letalidade de 6,7%, acima da média nacional. O Rio de Janeiro aparece na sequência, com 2.855 casos e 170 mortes, com letalidade de 6%.

Isolamento social em São Paulo

A população paulista não tem aderido ao isolamento social, tido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos métodos mais eficientes para evitar a propagação do coronavírus, da forma como o governo do estado entende que seria o ideal. Ainda que o índice de adesão tenha chegado a 55% neste sábado (11), o índice pretendido é de 70%.

As operadoras de telefonia têm sido utilizadas para ajudar a mensurar a taxa de isolamento no estado, com base nos dados de 40 cidades com população acima de 30 mil habitantes. O governador João Doria (PSDB) não descartou a adoção de medidas mais restritivas para elevar o índice.

“Vamos fazer o teste neste final de semana. Se não elevarmos esse nível, que hoje é de 50%, para mais de 60% e caminharmos para 70% na próxima semana, não apenas o governo do Estado, como também a prefeitura de São Paulo, tomarão medidas mais rígidas”, afirmou, na sexta-feira (10).