Na Grande São Paulo

Entidades buscam acordo sobre gestão de saúde em Mauá

De acordo com o presidente do SindSaúde ABC está marcada quarta (12) reunião com a Prefeitura de Mauá, Fundação ABC, Ministério Público e entidade sindical para para fim ao imbróglio

Arquivo EBC/Reprodução

Com gestão em conflito, pacientes reclamam de precarização no atendimento em hospital da região

São Paulo – Após anunciar que iria romper o contrato de gestão da Saúde de Mauá, município na região metropolitana de São Paulo, com a Fundação ABC (FUABC) – responsável pela administração –, a Prefeitura voltou atrás e declarou que até todo o processo seja solucionado, nenhum funcionário mantido pela FUABC, que continua à frente da saúde em Mauá, será demitido.

Em nota, a organização social (OS) confirmou o posicionamento do município e afirmou que nenhum dos 1.600 trabalhadores foram prejudicados e, ainda de acordo com a FUABC, foram disponibilizadas algumas diretrizes ao município e Ministério Público para formulação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no caso do fim do contrato com a Prefeitura.

O imbróglio envolvendo a administração pública e a OS é decorrência de uma dívida de mais de R$ 120 milhões que é contestada pela Prefeitura que afirma a necessidade de uma auditoria para confirmar o valor. Ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, a gestão pública afirmou que as questões envolvendo a saída da FUABC estão sendo planejadas com a supervisão do Ministério Público para a construção do TAC.   

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde ABC), Almir Rogério, o Mizito, acredita que um acordo seja feito em reunião marcada para esta quarta-feira (12) com as partes, o SindSaúde ABC e o Ministério Público para dar fim aos impasses. 

Ouça a reportagem completa: