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Proteste cobra agilidade para evitar calote de planos de saúde no ressarcimento ao SUS

Segundo dados da ANS, 40% das dívidas dos planos por procedimentos realizados pelo SUS não foram pagos nem parcelados

reprodução/CC

Planos de saúde cobram cada vez mais caro mas não pagam dívidas por atendimentos prestados pelo SUS

São Paulo – A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) cobra agilidade no processos de ressarcimento das operadoras de planos de saúde por procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), três em cada dez operadoras não pagam nem 1% de suas respectivas dívidas com o sistema público.

É dinheiro público que está sendo gasto. A ANS vem cobrando esses valores há anos. São procedimentos de alto custo realizados pela rede pública a pacientes que têm planos de saúde”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã de hoje (24).

Desde 2001, quando a ANS iniciou o monitoramento, até julho deste ano, foram cobrados R$ 2,1 bilhões de ressarcimento ao SUS por esses atendimentos, mas em 40% dos casos as dívidas não foram pagas nem sequer parceladas.

Segundo ela, a demora e os custos envolvidos nos processos de ressarcimento fragilizam ainda mais o SUS. Os casos recorrentes são de atendimentos de médio e alto custos, como tratamentos de radioterapia e quimioterapia, por exemplo.

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