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Mais da metade dos profissionais brasileiros querem renovar contratos com o Mais Médicos

Desde o ano passado, todas as novas vagas do programa foram preenchidas por médicos brasileiros

reprodução/TVT

“A hora que você vê acontecendo, você fala ‘funciona'”, conta a médica Kátia Marquinis, que integra o programa

São Paulo – A adesão ao programa Mais Médicos segue crescendo. Animados com os resultados em todo o país, mais da metade dos profissionais que concluíram um ano de atendimento pretendem renovar os contratos e seguir no programa. No município de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, por exemplo, não houve nenhuma desistência e todos querem continuar.

No primeiro ano, em 2013, os profissionais brasileiros representavam apenas 20% do programa Mais Médicos. Em 2015, todas as novas vagas oferecidas já foram preenchidas por brasileiros.

“A formação, aqui no país, sempre foi muito voltada para a atenção especializada. Então, muitos profissionais tinham um pouco de preconceito em atuar na atenção básica. Era visto como um lugar talvez menos qualificado. Isso vez mudando e, na medida que a gente consegue a adesão desses profissionais, a gente consegue também a consolidação desse modelo, de fortalecimento da atenção básica aqui no país”, afirma a diretora de Atenção Básica da secretaria de Saúde de São Bernardo, Isabel Fuentes, em entrevista à repórter Michelle Gomes, para o Seu Jornal, da TVT.

Em São Bernardo, o Mais Médicos atende 156 mil pessoas, e vem trazendo mudanças importantes na qualidade de vida da população, como a redução da mortalidade materna e infantil, cita Isabel. Profissionais do programa tem preenchido demandas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também no programa Saúde da Família.

A médica Kátia Marquinis conta que também caíram as internações por complicações por diabetes e hipertensão. “As pessoas estão acessando muito menos o pronto-socorro. As pessoas estão identificando ‘aquele lá é o meu médico’”.

Katia é especialista em oftalmologia, mas desde 2013 atende como clínica geral na UBS Batistini, por meio do programa Mais Médicos. Seu contrato termina em 2016, e ela pretende renovar por mais três anos. “A hora que você vê acontecendo, você fala: funciona. E funciona com resultados num prazo mais curto do que imaginaria.”

Queila Ferreira, que tem pressão alta, avalia positivamente o atendimento: “Dou nota dez. Estou sendo acompanhada por ela. Ela me pediu todos os tipos de exame que o outro médico não passou. Não tenho do que reclamar”.


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