São Paulo – O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), confirmou esta semana que o secretário municipal de Saúde, Arthur Chioro, deverá assumir o Ministério da Saúde nas próximas semanas, em substituição ao ministro Alexandre Padilha, que irá se afastar para disputar o governo de São Paulo. Na última terça-feira (14), Marinho reuniu-se com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília, quando recebeu a notícia: “A presidenta está avaliando a possibilidade e o Arthur é uma delas. Eu não negaria o pedido de Dilma”, comentou Marinho.

O ABCD Maior apurou que a transferência de Arthur Chioro para Brasília é tratada em São Bernardo como certa. Prova disso é que Marinho já teria cogitado a possibilidade de nomear Lumena Furtado no lugar de Chioro. Lumena atuou em cargo de destaque na gestão Marinho até ser transferida para Mauá, em 2013, onde assumiu a secretaria de Saúde do governo do prefeito Donisete Braga (PT), onde trabalha desde então. A reportagem apurou que Donisete também já prevê mudanças. Um dos nomes cotados para assumir a gestão da saúde na cidade é o ex-vice-prefeito de Mauá Márcio Chaves.

A preocupação da presidente Dilma em definir um substituto para o ministério leva em consideração a necessidade de Padilha se preparar com antecedência para disputar o Palácio dos Bandeirantes.

Depois de seguidos adiamentos, o governo estadual deverá lançar o edital da Linha-18 Bronze, que ligará a capital ao ABCD, na próxima semana. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou nesta quinta que a presidente Dilma Rousseff autorizou o empenho de recursos para o empreendimento no orçamento da União, que será publicado na próxima terça-feira (21/01).

As obras são estimadas em mais de R$ 3 bilhões. O governo federal anunciou aportes de R$ 500 milhões. “Na terça deve ser publicado o orçamento da União. A partir da publicação estaremos agendando com o ministro Agnaldo Ribeiro (Cidades) para fazermos o lançamento do edital, possivelmente, na quarta (22/01), ou quinta (23/01)”, disse Marinho. O prefeito comentou que o ato deve ocorrer no Palácio dos Bandeirantes e não deverá contar com a presença de Dilma