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Dilma afirma que Mais Médicos alivia SUS como um todo

Presidenta diz que resolver problemas no atendimento básico vai levar menos gente à atenção especializada. 'Para os hospitais ficarão os casos que realmente são mais complexos', argumenta

Roberto Stuckert Filho/Planalto

Dilma projeta o Mais Médicos à disposição de 45 milhões de pessoas até março ou abril de 2014

São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (23) que o programa Mais Médicos representa um alívio não apenas para o atendimento básico, mas para o Sistema Único de Saúde (SUS) como um todo porque consegue resolver a maior parte dos problemas no primeiro contato, sem precisar remeter os pacientes à atenção especializada.

“É no posto de saúde, por exemplo, que ela faz consulta de rotina, que a criança recebe uma vacina ou o adulto, que se faz a coleta para exames, que se faz um bom pré-natal, o tratamento de hipertensão ou diabetes e o acompanhamento da saúde das crianças”, afirmou, na penúltima edição de 2013 de seu programa semanal de rádio, o “Café com a presidenta”. “Para os hospitais ficarão os casos que realmente são mais complexos e, com isso, vamos reduzir as filas. Por isso é tão importante manter os nossos postos de saúde bem equipados e com médico.”

Dilma afirmou que o Mais Médicos está em 2.177 municípios com 6.658 médicos, com um público potencial de atendimento estimado em 23 milhões de pessoas. A expectativa é dobrar o número de profissionais até março ou abril, alcançando uma população de 45 milhões de pessoas. “É uma resposta do governo federal às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país. O governo federal está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil”, afirmou a presidenta.

A expectativa do governo era garantir ao menos um médico por município nas regiões mais carentes até o fim deste ano – Vale do Jequitinhonha, semiárido nordestino e Amazônia Legal. “Você sabe como a presença de um médico faz uma tremenda diferença na vida de todos nós. Agora imagina que até há pouco tempo era muito difícil um médico ir trabalhar nos postos de saúde das regiões mais longínquas e mais desassistidas do país”, completou Dilma, dando como exemplo um posto de saúde de Mauá, na Grande São Paulo, que ficou sem médico de abril a novembro porque a administração municipal não tinha condições de atrair profissionais.

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