São Paulo – Os 2.180 profissionais com diploma estrangeiro que participam da segunda etapa do Mais Médicos – entre eles dois mil cubanos – começam hoje (7) a etapa de avaliação em quatro capitais, com aulas de saúde pública e língua portuguesa. Após três semanas, eles passarão por uma avaliação. Os aprovados começam a trabalhar no próximo dia 28.

Segundo o Ministério da Saúde, os cubanos já participaram de outras missões internacionais e todos têm especialização em Medicina da Família. Entre serão avaliados em Vitória, Brasília, Belo Horizonte e em Fortaleza. Vão atuar em municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), periferias de capitais e regiões metropolitanas – áreas pelas quais os médicos brasileiros não se interessaram quando o programa foi lançado.

Os demais 180 médicos são de 23 diferentes nacionalidades, sendo 55 brasileiros formados no exterior.

O módulo de avaliação aborda o Sistema Único de Saúde (SUS), as doenças prevalentes no Brasil, os conhecimentos linguísticos e de comunicação, além de aspectos éticos e legais. Os profissionais também farão visitas aos serviços de saúde e participarão de simulações de consultas. Os médicos que atuarão em áreas indígenas (DSEI) terão acesso a conteúdos específicos sobre saúde indígena.

Nessa etapa, os custos com alojamento e alimentação serão pagos pelo governo federal.

O programa prevê durante o período de atuação, de três anos, os custos de moradia e alimentação serão de responsabilidade das prefeituras.