Beneficiados por gratuidade de remédios contra asma crescem 94% em dois meses

São Paulo – O número de pessoas beneficiadas pela gratuidade de remédios para tratamento da asma passou de 73.104 para 141.559 – um crescimento de 94% –, desde 4 de junho, quando foram incluídos três […]

São Paulo – O número de pessoas beneficiadas pela gratuidade de remédios para tratamento da asma passou de 73.104 para 141.559 – um crescimento de 94% –, desde 4 de junho, quando foram incluídos três novos medicamentos contra a doença no Saúde Não tem Preço, ação integrante do Programa Farmácia Popular. A comparação foi feita com os 60 dias anteriores às novas inclusões. Os dados são do Ministério da Saúde (MS) e foram divulgados nesta terça (7).

Cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano em decorrência da doença, de acordo com pesquisa da Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, do MS. Segundo nota distribuída pelo MS, os medicamentos para asma já eram distribuídos pela rede Farmácia Popular, mas com seu preço apenas subsidiado pelo governo.

Dessa forma uma parte do valor ainda era paga pelo paciente. No entanto, após a gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes, em 2011, o ministério constatou um aumento de 322% na procura pelos antiasmáticos, que levou a decisão de inclui-los na lista de remédios gratuitos. Os medicamentos brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol, em dez apresentações diferentes, estão sendo distribuídos nas cerca de 20 mil farmácias populares, em todo o Brasil.

Ainda de acordo com o MS, a ação faz parte do Brasil Carinhoso, programa para erradicação da miséria entre crianças de até 6 anos, lançado em maio pela presidenta Dilma Roussef. Em 2011, mais de 177 mil pessoas foram internadas em decorrência de asma no Sistema Único de Saúde (SUS). Destes, 77 mil eram crianças abaixo de seis anos.

“Este é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, priorizando um programa de alto impacto principalmente na população infantil”, afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

 

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