OMS: quatro em cada dez mortes de crianças de até 5 anos no mundo ocorrem no primeiro mês de vida

Brasília – Um estudo divulgado nesta segunda-feira (10) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que 40% das mortes de crianças de até 5 anos de idade em todo o […]

Brasília – Um estudo divulgado nesta segunda-feira (10) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que 40% das mortes de crianças de até 5 anos de idade em todo o mundo ocorrem durante o primeiro mês de vida. A maioria dos óbitos é registrada ainda na primeira semana após o nascimento.

Por isso, a OMS considera essencial investir em melhorias no sistema de saúde para recém-nascidos para reduzir as taxas de mortalidade infantil, principalmente nos países em desenvolvimento. Em 1998, 12,5 milhões de crianças de até 5 anos morreram. Em 2008, o número caiu para 8,8 milhões, uma redução de 30%.

No Brasil, atualmente, a taxa de mortalidade de crianças de menos de 5 anos de idade é de 22 óbitos para cada 1.000 nascimentos.

A OMS lista alguns pontos considerados positivos para que os países consigam alcançar a Meta do Milênio que prevê a redução da mortalidade infantil. Entre os destaques estão a queda no percentual de crianças abaixo do peso ideal em todo o mundo (de 25%, em 1990, para 16%, em 2010), a redução de 16% nas infecções por HIV entre 2001 e 2008 e o aumento no percentual de pessoas com acesso a água tratada (de 77% para 87%, no mesmo período).

O documento ressalta, entretanto, que algumas desigualdades persistem. De acordo com a OMS, muitos países ainda são prejudicados por conflitos, governos pouco atuantes e crises econômicas e humanitárias. O principal desafio é apoiar localidades da África Subsaariana e de partes do Sul da Ásia, onde problemas como a malária e a desnutrição matam muitas crianças.

Em 2008, 243 milhões de casos de malária foram registrados no mundo, além de 863 mil mortes – a maioria em meninos e meninas com menos de 5 anos. A desnutrição, de acordo com a OMS, é a terceira principal causa de óbitos de crianças.

Fonte: Agência Brasil

 

Leia também

Últimas notícias