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Áreas de risco: por quê? Em apenas seis meses de 2010, dezenas de cidades brasileiras e milhares de famílias sofreram com deslizamentos e inundações. Em geral, as populações atingidas […]
Publicado 04/08/2010 - 16h54
Áreas de risco: por quê?
Em apenas seis meses de 2010, dezenas de cidades brasileiras e milhares de famílias sofreram com deslizamentos e inundações. Em geral, as populações atingidas residem em áreas consideradas de risco. A Rede Brasil Atual consultou especialistas e gestores públicos para levantar causas da formação de áreas de risco e como evitar mais mortes e perdas a cada chuva.
Herbicida
A notícia de que o principal herbicida do mundo está perdendo eficácia causou preocupação. No Brasil, país que mais usa agrotóxicos, o glifosato responde por mais de 50% do mercado, e o temor é de que o substituto seja ainda mais forte. A Rede saiu na frente nessa denúncia.
Entregue às cobras
“Há denúncias de centenas de milhares de ovos de galinha fertilizados, os chamados ovos galados, que todo dia iam parar no lixo em vez de serem usados na fabricação de vacinas. Ao menos 160 mil ovos chegavam a ser entregues diariamente.” Palavras do deputado Fausto Figueira, que pede ao Ministério Público investigação sobre irregularidades que podem estar envenenando o Instituto Butantan, em São Paulo.
Roupas livres
Copa do Mundo à parte, argentinos, bolivianos e tailandeses se uniram contra o trabalho escravo. A reportagem da Rede foi a Buenos Aires conferir a história de La Alameda, uma cooperativa surgida depois da crise de 2001. Em junho deste ano, o setor têxtil da entidade se uniu a um movimento da Tailândia para formar a No Chains, primeira confecção internacional com produtos comprovadamente livres de mão de obra escrava.
Não foi dessa vez
A Rede Brasil Atual acompanhou o Mundial da África do Sul com o blog Copa na Rede, produzido pela equipe do Futepoca – Futebol, Política e Cachaça (www.futepoca.com.br), com crônicas, análises, humor, muita notícia séria e nada de torcida – no máximo uma secadinha. Ainda na primeira fase, chamou atenção a campanha “Cala boca, Galvão”, que inflou o Twitter num apelo para o público não ver Brasil x Portugal pela emissora, virou catarse da torcida anti-Globo e piada internacional. Graaande mobilização! Mas 69% dos aparelhos não se sensibilizaram e mantiveram o Ibope do Galvão. Ainda não foi dessa vez. E parabéns aos outros 31%!
Futebol por música
Num país de fartura de jogadores de futebol, a convocação de uma seleção é sempre polêmica. Na música, idem. Formamos um time com 11 craques da MPB e, claro, sobrou corneta. Com Pixinguinha no gol e Tom Jobim no ataque, o time faz bonito, mas a lista da torcida daria para formar muitos outros times com quem ficou de fora. Confira.
Feiura, opção filosófica
O ex-jogador Sócrates mostrou-se confiante com a seleção brasileira, mas nem por isso concordou com as opções táticas. “O futebol pode ser muito mais bonito do que as equipes apresentam”, decreta. “Tanto na Copa como nos campeonatos em geral, é uma opção filosófica de não querer jogar bonito”, cravou o pensador.
“God save… the beer!” O técnico da Inglaterra, o ex-volante italiano Fabio Capello, liberou a gelada, a exemplo do que ocorria em 1994 na delegação brasileira, e conseguiu fazer seu time jogar unido pela classificação para as oitavas. Mas na hora do vamos ver, a Inglaterra, terceira maior consumidora de cerveja per capita no mundo, levou a pior contra os alemães, segundos no ranking.