Cartas publicadas na edição 71

Apagão no transporteO colapso da mobilidade urbana é uma grande oportunidade para a sociedade brasileira amadurecer, aprendendo a defender os interesses coletivos (“O caminho é coletivo”, ed. 71). Priorizar o […]

Apagão no transporte
O colapso da mobilidade urbana é uma grande oportunidade para a sociedade brasileira amadurecer, aprendendo a defender os interesses coletivos (“O caminho é coletivo”, ed. 71). Priorizar o transporte público significa optar por qualidade de vida, preservação do meio ambiente e maior equidade de acesso ao recursos da cidade. A participação da população no debate é de fundamental importância para que interesses particulares não ofusquem as reais necessidades dos cidadãos. Amauri Almeida

Caótico
A reportagem de capa é propícia para os dias de hoje na cidade mais rica do país (“O caminho é coletivo”, ed. 71). Revela uma situação bem conhecida pelos paulistanos, o transporte caótico. Leonardo Brito

Impostos
Rico não quer e não gosta de pagar imposto. Foi apresentado no Congresso um projeto que regulamenta o imposto sobre grandes fortunas (IGF), mas foi arquivado. A Fiesp, a especialista em reforma tributária, quer uma reforma que isenta ainda mais os ricos. Uma iniciativa como o IGF poderia aliviar o IPVA e o ICMS sobre a eletricidade, que em alguns estados chega a 30% do valor da conta. André 

Impostos 2
Sabemos que o imposto de renda é injusto nos patamares atuais (“Não mata ninguém”, ed. 70). O que incomoda é que a responsabilidade de administrar esse imposto é do governo federal. O governo está nas mãos do Partido dos Trabalhadores. E a gestão sob a mesma ideologia aproxima-se de dez anos, tempo suficiente, na minha opinião, para ter mudado um pouco a situação. Não adianta simplesmente dizer que herdou o problema de governos anteriores. O PT tem a chance de governar o Brasil por, no mínimo, uns dez anos à frente. Em 2020, ainda culpará gestões anteriores? Está na hora de trabalhar um pouco mais para resolver problemas como esse. Rogério

Impostos 3
Parabéns pelo editorial da revista de abril (“Pesada é a injustiça”, ed. 70, sobre o sistema tributário). Mas não sou eu quem deve ler. Por isso peço que meus exemplares sejam enviados diretamente a Dilma, aos senadores e aos demais membros da quadrilha que de vez em quando estão no Palácio (ou circo) em Brasília. José Eduardo N. Bálsamo, Itapetininga (SP)

Bebida e volante
Achei excelente a reportagem “Se tiver caráter não beba” (ed. 67), mas de nada vão adiantar leis, campanhas, conscientização se não houver a punição, e punição severa, que sirva de exemplo para que outros irresponsáveis do trânsito pensem duas, dez, mil vezes quando forem beber e dirigir. Deveriam ser criadas “detenções (presídios) para crimes do trânsito”, ou seja, se bebeu, dirigiu e causou acidente grave, detenção automática para o infrator, por um período relativo à gravidade da infração. Só assim é que os animais do trânsito vão se conscientizar sobre a gravidade da mistura álcool e direção. Osni Bernardi, Santo André (SP)