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Sede da Fundação Casa Grande

A Fundação Casa Grande realiza de 11 a 16 de maio a 1ª Mostra de Arte dos Países de Língua Portuguesa, na sede da entidade, em Nova Olinda (CE). Os cantores Filipe Mukenga (Angola), Stewart Sukuma (Moçambique), JP Simões (Portugal) e a brasileira Elizah Rodrigues farão recitais representando os maiores países falantes do idioma. Haverá oficinas e palestras sobre a cultura do Cariri para quem vem de outros países e lusófonas para quem é daqui. A FCG é uma instituição educacional que trabalha na formação cultural de crianças e jovens. Informações: (88) 3546-1333.

Família no divã

Conflitos religiosos, sexuais, culturais e de gerações são tema do livro Mães e Filhos (Cia. das Letras), de Colm Tóibín, que narra histórias de amor e afeto recheadas de estranhamento e distância, ambientadas em sua maioria em Dublin e no interior da Irlanda. Um ladrão tem de lidar ao mesmo tempo com o roubo de um Rembrandt e com os hábitos boêmios da mãe procurada pela polícia; uma senhora leva uma vida tranquila até saber que o filho padre está sendo processado por abuso; e um filho descobre um segredo da mãe que pode bagunçar a vida da família. As histórias mostram que as relações entre mães e filhos são construídas também com equívocos muitas vezes insanáveis. R$ 49, em média.

Intimidades

A Soma dos Dias (Ed. Bertrand, R$ 50) é uma nova coleção de cartas que Isabel Allende escreveu à filha Paula, que morreu de porfíria ou erro médico, como a própria autora discute no livro. Desta vez, são memórias dos acontecimentos após sua morte, com as quais Isabel Allende toca a própria vida. E que vida. Lembrar, contar,refletir e alucinar. Suas histórias se abrem como fogos de artifício em noite escura. Tamanha intensidade explica por que há 25 anos, a todo 8 de janeiro, ela se recolhe a uma casinha e começa a escrever,com abraços de despedida e desejo de boa sorte do marido, Willie. É dele a incrível descrição que abre o livro e de Jennifer, sua “drogadita” enteada. Isabel Allende é autora de grandes histórias que têm como pano de fundo nossa trágica e mágica América Latina, como Casa dos Espíritos e De Amor e de Sombras.

Depois daquele Carnaval

O Bangalafumenga, surgido de um bloco de Carnaval formado pelo poeta Chacal em 1998, lançou seu terceiro disco, Barraco Dourado (Universal, R$ 25, em média), que segue a mesma linha de Bangalafumenga (2001) e de Vira-Lata (2004), com muito samba e funk. Mãe d’Água, que abre o álbum, mostra a que veio com palmas e um coro de arrepiar. Baseado em Fatos Reais puxa o ritmo para o hip-hop. Regravações de Loirinha Bombril, dos Paralamas do Sucesso, e Trilhos Urbanos, de Caetano Veloso, não deixam a desejar. Rodrigo Maranhão (cavaquinho, voz e letras), Thiago Di Sabbato (baixo), André Moreno e Dudu Fuentes (percussões) são alguns dos que fazem uma boa mistura de ritmos brasileiros para quem gosta de brincar o Carnaval o ano todo. R$ 25.

Imagine Eu e Você (Ol Parker, 2005)

Uma comédia romântica despretensiosa e leve. Rachel (Piper Perabo) e o
executivo Heck (Matthew Goode) estão prestes a se casar quando, ao cuidar dos preparativos do evento, a noiva conhece a florista Luce (Lena Headey). Elas se apaixonam e tudo vira de cabeça para baixo. Os encontros e desencontros dão uma pista de que o caminho do amor nem sempre é o que se imagina.

Diversidade no cinema

“Olá, meu nome é Harvey Milk e eu estou aqui para recrutálos.”Assim começavam todos os discursos do primeiro ativista político gay a ser eleito para cargo público nos Estados Unidos. Foi assassinado um ano depois de eleger-se e sua história transformouse em livros, documentários e, recentemente, no longa-metragem Milk – A Voz da Igualdade, de Gus van Sant (Paranoid Park e Elefante). O filme, que estreou no Brasil em fevereiro, levou o Oscar de melhor roteiro adaptado e deu a Sean Penn, merecidamente, o de melhor ator. Enquanto você aguarda a chegada do DVD às locadoras, confira outros filmes com a mesma temática que podem ser vistos da sua poltrona.

Transamérica (Duncan Tucker, 2005)

Falta apenas uma cirurgia para que a transexual Bree Osbourne (Felicity Huffman) transforme-se numa mulher, e é para isso que ela economiza todos os centavos que ganha. Tudo vai bem até que recebe a ligação de Toby (Kevin Zegers), que fora preso em Nova York, e procura pelo pai. Bree entende que o jovem é filho de um relacionamento que teve antes da mudança de sexo e vai tirá-lo da prisão. Sem contar que é seu pai, convence o garoto a voltar para Los Angeles. Felicity recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria drama.

O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)

O peão Jack Twist (Jake Gyllenhaal) e o rancheiro Ennie del Mar (Heath Ledger) se conhecem ao ser contratados para pastorear ovelhas na montanha de Brokeback. A convivência entre os dois desperta sentimentos mais profundos e eles começam um relacionamento amoroso. O trabalho acaba e cada um segue sua vida. Ambos se casam com mulheres e constituem família, mas aquela paixão não morre. Com o pretexto de pescar, eles se encontram durante todos os verões. Filme sensível e com atuações que renderam o Oscar de melhor ator a Heath Ledger e de melhor ator coadjuvante a Jake Gyllenhaal. Também levou o Oscar e o Globo de Ouro pela trilha sonora. Um bom filme que foge de estereótipos.