Mídia

Um novo momento da Rádio Brasil Atual

A Rádio Nacional chega enfim a São Paulo. E a RBA alcança, enfim, o Brasil

Regina de Grammont/RBA | Magno Romero/EBC | Antonio Cruz/ABR | Arquivo Pessoal

Colibri Vitta, Marilu Cabaña, Sidney Rezende, Valter Lima, Fabiana Ferraz. Vozes da pluralidade

Quarta-feira, 4 de maio, 7 da manhã. Naquele dia e horário, quem sintonizava a Rádio Brasil Atual, pelo dial ou pela internet, ouvia os primeiros sons de um novo jornal diário. Era a estreia do Nacional Brasil, programa da Rádio Nacional, comandado pelo jornalista Sidney Rezende. Uma das nove emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Nacional, com sede no Rio de Janeiro, padecia até então de um problema crônico: não tinha presença em São Paulo. Mas daquele dia em diante passou a ter, por meio da FM 98.9, da Rádio Brasil Atual, o canal de rádio da RBA.

A parceria foi celebrada entre a EBC e a Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho, mantenedora da Rádio Brasil Atual. “A Rádio Nacional ganha espaço na praça de São Paulo, a RBA multiplica sua produção de conteúdo e o radiojornalismo brasileiro ganha fôlego, com pautas, diversidade e pluralidade que os ouvintes não encontram mais nas outras emissoras”, diz o diretor da RBA, Paulo Salvador.

O noticioso Nacional Brasil vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h. O programa é comandado dos estúdios do Rio por Rezende, dividido em blocos nacionais e locais. Em São Paulo, o noticiário é ancorado pela jornalista Marilu Cabañas, da RBA, e em Brasília, por Valter Lima, da EBC. Em seguida,­ vai ao ar a renovada programação da RBA, em dois blocos que alternam notícias e programação musical – o primeiro entre 10h e 14h, comandado por Oswaldo Luiz Colibri Vitta e Emerson Ramos, e o segundo, das 14h às 19h, por Fabiana Ferraz, também de segunda a sexta.

A estreia da programação foi precedida por alterações estruturais que incluíram troca de antenas, transmissores mais abrangentes, links de internet, linhas de comunicação, “enfim, recursos que contribuem para a melhoria da qualidade técnica”, afirma Salvador. “A FM 98.9 está sintonizando melhor e, com a nova grade de programação, a tendência é elevar a audiência.”

Para Colibri Vitta, diretor de programação, o novo momento da Rádio Brasil Atual permite a ampliação da grade com novidades para os ouvintes de todos os horários, 24 horas por dia. “Há uma carência muito grande de credibilidade no noticiário e de música brasileira de qualidade. Vamos ocupar esse espaço. Ganhamos um noticioso altamente qualificado pela manhã. Uma combinação equilibrada­ de música, notícia e bate-papo das 10h às 19h e opções de muito bom gosto de madrugada e nos fins de semana. Estamos dando um grande salto.”

Além da região metropolitana da capital, na FM 98.9, os canais mantidos pela Fundação – iniciativa dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC e dos Bancários de São Paulo – alcançam o litoral paulista, pela FM 93.3, e o noroeste do estado, pela FM 102.7.