Editorial

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Rodrigo Zanotto Os leitores da Revista do Brasil já podem fazer a assinatura para ter em casa a sua edição mensal ou para presentear alguém. A publicação está na 40ª […]

Rodrigo Zanotto

Os leitores da Revista do Brasil já podem fazer a assinatura para ter em casa a sua edição mensal ou para presentear alguém. A publicação está na 40ª edição e é distribuída por cerca de 60 entidades sindicais em sua bases de atuação, atingindo um público de aproximadamente 750 mil leitores em todo o Brasil.

Para quem já a recebe por intermédio de seu sindicato ou associação de classe, nada muda: ela continuará chegando normalmente. O serviço de assinatura, assim como a distribuição em bancas, vem para atender aquelas pessoas que apreciam a proposta e a qualidade editorial da Revista, mas não a encontram regularmente.

O investimento por uma assinatura de 12 exemplares é de apenas R$ 60. Os primeiros 300 pedidos terão desconto de R$ 10. O pedido está disponível pela internet e é muito fácil de ser encaminhado.

Edição de outubro

A edição deste mês (nº 40) da Revista do Brasiltraz como tema de capa ações que unem comunidades, poder público e ONGs  em busca de ampliar a aplicação da Lei da Maria da Penha. Entre elas a formação de Promotoras Legais Populares, em que mulheres são preparadas para convencer amigas e vizinhas a denunciar atos de violência e a se impor diante de autoridades que, por preconceito, negligência ou machismo mesmo, menosprezam o cumprimento da lei.

Um panorama das experiências brasileiras com a economia solidária – o modelo produtivo que une os trabalhadores desde o planejamento e a gestão do empreendimento coletivo até o compartilhamento dos resultados. Democracia praticada ao pé da letra, o cooperativismo está na raiz de 22 mil empreendimentos identificados em todo o país pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) e geram ocupação para mais de 1,5 milhão de brasileiros. Criada em 2003, dentro do Ministério do Trabalho e Emprego, a Senaes é comandada desde então pelo economista e professor da USP Paul Singer, que falou com exclusividade com o editor Paulo Donizetti de Souza sobre os movimentos nessa área nos últimos seis anos (somente no site).

Verena Glass, da Repórter Brasil, foi ao Pará verificar de perto efeitos nocivos da concentração de assentamentos na Amazônia, do desmatamento da região ao abandono dos trabalhadores rurais em rincões desprovidos de infraestrutura e condições decentes de vida. Uma das causas disso é a defasagem no índice que mede a produtividade rural para efeitos de desapropriações, o que as torna cada vez mais raras nas regiões em que o agronegócio dá as cartas. A revisão do índice opõe os ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e da Agricultura, Reinhold Stephanes. O primeiro apóia a mudança, reivindicada pelos movimentos de trabalhadores rurais; o segundo, resiste.

Começa a batalha pelo futuro do pré-sal e o repórter Maurício Thuswohl foi ouvir políticos e especialistas que começam a travar o debate – quem vai explorar, quem controla, quem fiscaliza, para onde vão os frutos dessa riqueza.

O Brasil também teve seus festivais inspirados no clima de paz, amor, liberdade e ‘otras cositas mas’ de Woodstock. Guilherme Bryan falou com gente que produziu, tocou e curtiu os festivais de Águas Claras (SP) entre os anos 1970/80.

E mais: a importância do gesto dos voluntários do CVV, que dedicam um pequeno tempo de suas vidas para salvar outras; uma entrevista com o craque Raí, em plena forma quando o assunto é cidadania e inclusão social; os 20 anos da queda do muro de Berlim, por quem estava lá. E a obsessão de Mouzar Benedito para que, no 31 de outubro, esqueçamos as bruxas enlatadas: que raloin que nada, viva o brasileiríssimo Saci.